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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

PRAÇA SÃO RAIMUNDO VIRA LIXÃO


Há praticamente um pouco mais de dois meses atrás esta cena foi mostrada e noticiada nos principais Blog’s de Chapadinha. O lixão que está transformando a Praça São Raimundo.
Não me contive e fui verificar e me deparei com esta imagem. No meio do lixo os urubus saboreavam um gato morto já em elevado estado de putrefação.
Agora pasmem! Toda essa sujeira e podridão no fundo do Francisco Almeida Carneiro.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A CALUNIADORA

Ela morava numa pequena cidade. Sua língua era o flagelo do povoado. Ninguém agüentava viver perto daquela mulher.
Certo dia, uma de suas vítimas apresentou queixa ao juiz. Este pegou um papel e nele escreveu o nome da pessoa caluniada. Em seguida, entregou o papel à mulher linguaruda e disse-lhe: “Pica este papel em pedacinhos bem pequenos”.
Tendo ela cumprido a ordem, o juiz falou: “Mulher, vai pelas ruas da cidade e joga um pedacinho de papel em cada esquina”.
Ela fez como o juiz havia mandado. À tarde, voltou e disse a ele: “Senhor, já acabei de cumprir a minha pena. Posso ir embora?”.
O juiz disse-lhe: “Ainda não. Agora, volta pelo mesmo caminho e vai recolhendo todos os pedacinhos de papel que jogou”.
A mulher ficou apavorada e respondeu: “É impossível encontrá-los! Alguns foram para o lixo e outros foram levados pelo vento”.
Então ele lhe disse: “Mulher maldosa! Assim como não consegues recolher os pedacinhos de papel, também não conseguirás recompor a honra das pessoas que caluniaste. Por isso, o teu crime é irreparável!”.

Fonte: Livro Lendas e Fatos a Luz da Fé.
Pe. Luiz Cechinato

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

POEMETO ECOLÓGICO


ONTEM UMA FLORESTA,
HOJE UMA FLOR RESTA,
AMANHÃ NEM RESTA FLOR.
Herbert Lago Castelo Branco

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PRESIDENTE NEGRO NA CASA BRANCA


Este título eu peguei emprestado do artigo de Frei Beto. Por pouco não se decretou feriado nacional neste 20 de janeiro. A excitação é geral pelos arrabaldes despedaçados da América e por aqui até os mendigos estão felizes. Mataram dois na segunda- feira, bem no centro de Brasília na Avenida W3 Sul, na praça onde os delinquentes burguês tocaram fogo no índio Galdino. Mas os que continuam vivos só queriam saber de arrumar um lugar para ver a posse. Difícil ver o Obama no meio das massas febris sem lembrar-se do Padre Cícero e do Antonio Conselheiro. Dizem até que Israel só parou com a carnificina para não conspurgar o clima demente que inebria o planeta. Nossas âncoras das televisões suspiram entre uma notícia e outra. Lambem os lábios. Simbolicamente, a festa serve para apagar a marca dos dejetos deixados por Bush. Curiosa a idolatria ao império. Pão, vinho e lábia continuam sendo os ingredientes para uma poção mágica. De todas as promessas do novo presidente negro na Casa Branca, só uma me parece digna e transcendente: o fechamento de Guantánamo.
Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e escritor


segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

A LENDA DA BORBOLETA



Na folha do coqueiro, uma lagarta balançava-se ao sopro do vento. Era de se pensar que fosse feliz. Contudo, vivia triste.
Dentro de seu casulo só havia solidão. Ela queria liberdade. Desejava voar pelo bosque, respirar ares novos.
Nisso passou por ali uma linda borboleta azul. Fazia graciosas e rápidas evoluções, de modo a causar inveja à lagarta, que, amargurada, resmungou: “Ah! Se eu pudesse ser uma borboleta!”
A borboleta ouviu e lhe disse: “Minha amiga, você pode ser uma borboleta. Mas, para isso, precisa morrer”.
“Morrer, não! Tenho muito medo”, respondeu a lagarta. A borboleta confirmou mais uma vez: “Sim, minha amiga, para ser uma borboleta, você precisa morrer como lagarta”.
A lagarta entendeu. Passou por um breve sono, transformou-se em uma linda borboleta e saiu voando pelo bosque.
O Evangelho fala que devemos passar por uma “mudança” da mente e do coração. Precisamos morrer para o pecado para dar lugar à vida nova da Graça divina.
Desse-nos o Senhor: “Quem quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas aquele que perder a vida por causa de mim, vai encontrá-la” (Mt 16,24-25).
Disse ainda Jesus: “Em verdade, em verdade, vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só; mas, se morrer, produzirá muito fruto” (Jô 12,24).

Fonte: Livros Lendas e fatos à luz da fé.

Pe. Luiz Cechinato

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

A ARTE DE ESQUECER

Um homem rico dirigiu-se a um filósofo da Grécia antiga e lhe fez este pedido: “Ensina-me a arte de lembrar, e te darei uma moeda de ouro”.
O filósofo pensou, pensou, e respondeu-lhe: “Ensina-me a arte de esquecer, e te darei duas moedas e ouro”.
Há pessoas que têm, na memória, um volumoso arquivo de coisas ruins. Por acaso adianta “lamentar o leite derramado”?
O tempo é precioso e breve para ser desperdiçado com a recordação de coisas negativas que não mudam mais a história.
Adianta um jovem viver amargurado, hoje, por não ter sido amado quando criança? Será que isso o fará voltar à infância para vir a ser a criança que não foi?
Não perca tempo com aquele passado que é só passado e não muda mais a história. Viva o dia de hoje com esperança.
Não fique triste por não ter sido amado; alegre-se, hoje, por poder amar e ser amado. Olhe ao seu redor e veja quanta coisa
Boa você ainda pode fazer para ser feliz.
Pense nesta frase de Jesus: “Há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20,35).
São Francisco de Assis rezava assim: “Senhor, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; mais compreender que ser compreendido; mais amar que ser amado”.

Fonte: Livro Lendas e fatos à luz da fé.
Pe. Luiz Cechinato

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA!

É MELHOR UM VOO
SEM ACENTO,
DO QUE SEM ASSENTO.








Herbert Lago Castelo Branco

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

AINDA HÁ VOZES LÚCIDAS, CRÍTICAS E SERENAS, NO MARANHÃO.

Como seria bom se a carta de Dom Xavier, a seguir transcrita, fosse lida em todos os púlpitos, tribunas, esquinas, praças e demais espaços de formação de uma consciência crítica...
Melhor mensagem de Ano Novo eu não poderia receber. Partilho-a, portanto, com todas e todos que não perderam nem a fé, nem a esperança, nem a lucidez, nem a capacidade de exercer a crítica.

***

Viana, Quinta-feira 1 de janeiro de 2009

... já não és escravo, mas filho .... Gal. 4,7 II Leit. Missa de hoje


Caríssimas irmãs e caríssimos irmãos da Diocese de Viana, Companheiras, companheiros militando nas Pastorais e nos Movimentos do nosso Regional Maranhão,

Celebramos o início de um novo ano com a Solenidade dedicada a Maria de Nazaré, a Santa Mãe de Deus, a Rainha da Paz, modelo das discípulas e dos discípulos do Senhor Jesus, modelo para as testemunhas da justiça e para os construtores de fraternidade. Neste momento de Vida e Graça renovadas, quero lhes roubar um pouco de tempo para oferecer-lhes algumas reflexões sobre recentes acontecimentos, que interpelam e desafiam as nossas comunidades.

1. AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS.

No ano passado, a CNBB, em parceria com o Poder Judiciário, com o Ministério Público e com a OAB, promoveu uma mobilização nacional para fiscalizar a campanha eleitoral e as votações. Também nos municípios do Maranhão, os Comitês 9840, com a participação valiosa de muitos católicos, atuaram com eficiência e eficácia neste precioso e urgente serviço à moralização da política e ao protagonismo democrático da sociedade civil.
Porém, este esforço chocou-se com o aumento exponencial da prática iníqua da compra de votos e do uso da máquina administrativa e do dinheiro público a serviço da campanha eleitoral de muitos candidatos. Temos a impressão que estas eleições foram as mais corruptas destes últimos anos e isto é motivo de grande decepção e preocupação, porque os políticos que praticam ilícitos graves durante a campanha eleitoral acostumam ser administradores inconfiáveis e corruptos.
Mais uma vez, quem sofre é o nosso povo, porque os recursos que deveriam servir para a construção do bem comum e a implementação de políticas públicas, - cada vez mais urgentes frente ao empobrecimento e ao sofrimento da população-, são cínica e diabolicamente desviados para o patrimônio familiar dos administradores.
Com pesar, devemos também apontar que, em muitas Comarcas, Juízes e Promotores não se fizeram presentes no dia das eleições. Acrescentamos mais uma questão constrangedora: em muitos Municípios, até ontem ainda não sabemos quais dos candidatos foram eleitos e temos até caso de dúplice diplomação pelo Poder Judiciário. A incerteza jurídica ou a dependência política do Judiciário evidentemente não favorecem o caminho de democratização da sociedade. Permanece, assim, o desafio de continuar a vigilância sobre as administrações municipais. Permanece o chamado evangélico em defesa da vida que se traduz também na capacidade do povo da cidade e do campo de se organizar e articular para pressionar, cobrar e exigir o respeito de seus direitos através de políticas públicas sérias e eficazes.

2. O GOVERNADOR DO ESTADO E O JULGAMENTO DO TSE.

A preocupação com a missão cidadã da moralização da política nos guiou também durante as primeiras fases do julgamento do nosso Governador Jackson Lago pelo TSE. Apesar de termos consciência das questões históricas e simbólicas que atravessam a dialética entre o Governo e a Oposição, que governou - e freqüentemente desgovernou - o Estado por mais de quarenta anos, devemos defender a tese que toda denuncia que diz respeito à corrupção administrativa e a crimes eleitorais deve seguir o iter processual estabelecido pelas leis vigentes. Encarar estes fatos de uma forma meramente emocional ou cegamente partidária seria desconsiderar a necessidade de manter os princípios da ética e da legalidade republicana como pontos firmes de toda atividade política.

3. A VIOLÊNCIA NO ESTADO.

O ano de 2008 foi também marcado por episódios de violência coletiva que nos alertam sobre a situação de ressentimento e revolta de amplos setores do nosso povo. Os linchamentos, a depredação e o incêndio de prédios públicos – muitas das vezes resultados de inescrupulosa manipulação de políticos - revelam a insatisfação e a descrença popular nas instituições. Não se trata, nestas circunstâncias, de legitimas manifestações populares para reivindicar necessidades e direitos ignorados ou não atendidos pelo poder público; ao contrario, revelam-se como eventos trágicos e inconseqüentes, sem consciência e sem projeto.
A Campanha da Fraternidade da Quaresma 2009 verterá sobre o tema da Segurança Pública. Desde já, acho necessário fazer um apelo para que as nossas comunidades sejam protagonistas de um mutirão em defesa da paz. Possa crescer em nosso meio a consciência de que a abordagem repressiva dos fenômenos criminais não somente é ineficaz, mas agrava as desigualdades e as tensões de uma sociedade que privilegia uma minoria e exclui a maioria da população.
Temos a difícil tarefa de contribuir evangélica e pacificamente para a formação ética e política das nossas comunidades e para canalizar o legitimo ressentimento do povo para objetivos fraternos: a ampliação do leque angusto das práticas democráticas e as lutas para a exigibilidade dos direitos econômicos, sócias, culturais e ambientais.

4. A VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL E PRIVADA CONTRA AS COMUNIDADES CAMPONESAS.

Enfim, devo comunicar-lhes informações - que a mídia estadual, a governista como a da oposição, ignora sistematicamente - sobre a gravidade das questões fundiária e agrária no Maranhão.
O ano de 2008 não foi simplesmente mais um ano perdido nos descaminhos da Reforma Agrária; com efeito, se olharmos o número das áreas regularizadas e dos novos assentamentos, descobrimos que a agricultura camponesa e os povos tradicionais foram abandonados pelos Governos ao Deus dará.
Assistimos a um aumento dos conflitos em todo o interior do Estado com a volta da pistolagem e de despejos judiciais executados por Policiais Militares e milícias particulares dos latifundiários. Os dados fornecidos pela Comissão Pastoral da Terra revelam números assustadores, que nos lembram a conjuntura dos anos 80. Além disto, em muitas regiões do Estado, as famílias assentadas foram abandonadas pelos Governos Federal e Estadual.
É inevitável a nossa crítica a setores expressivos do Poder Judiciário, que expedem liminares de reintegração de posse e ordens de despejo de duvidosa legalidade e de incontestável ilegitimidade.
É inevitável o nosso apelo à Secretaria de Segurança Pública e ao Governo do Estado para que retomem a prática de consultar o Ministério Público, Sindicatos, Movimentos Sociais e Pastorais, diante da iminência de despejos judiciais.
Não podemos, em fim, não apontar para as responsabilidades e omissões do MDA-INCRA e do ITERMA.
É bom lembrar que todos estes conflitos fazem parte de uma conjuntura caracterizada pela expansão dos monocultivos de grãos, cana-de-açúcar e eucalipto, que agridem e destroem o nosso cerrado, as nossas águas e obrigam milhares de camponeses maranhenses a novos êxodos, para reforçar a massa dos migrantes assalariados em regime de super-exploração e de trabalho análogo ao escravo.
O que acabo de lhes escrever poderia gerar em nós sentimentos de impotência e desânimo, mas nós somos filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs de Jesus de Nazaré, o Ressuscitado, que venceu o medo, o pecado e a morte.
Contemos com a presença do Espírito, animador de toda profecia e Advogado dos pobres de Javé.

Um grande abraço e a minha bênção.
Feliz Ano 2009

Dom Xavier Gilles
Bisbo de Viana
Presidente do Regional Maranhão


sábado, 10 de janeiro de 2009

APÓS A CAMPANHA AS PROMESSAS SE VÃO

Ao ler nos blogs governistas e não governistas de Chapadinha sobre a posse da prefeita Danúbia Carneiro e dos seus secretários, passei a prestar a atenção em trechos dos discursos e comentários apresentados. Embora de espírito preparado para não me decepcionar, fiquei realmente decepcionado. Muitas promessas foram feitas, como de costume, para não ser cumpridas. O assunto que, com certeza a maioria dos cidadãos Chapadinhenses esperava ser posto no ar, o grande problema de nossa cidade, o emprego ou desemprego, ( estou falando de emprego e não cabide de emprego na prefeitura ou orgãos municipais, para receber sem trabalhar , como é o caso de "muitos" em Chapadinha) não mereceu nenhuma palavra ou sitação siquer dos empossados. Infelizmente parece que esse terrível câncer continuará.
Alías, alguém saberia me dizer os eixos do programa de governo da Danúbia? Já sei! Pagar em dias os funcionários públicos.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A MELHOR CERVEJA É AQUELA QUE A GENTE BEBE DE GRAÇA!


Só em Chapadinha que isso não prevalece.
Como o ditado popular diz que toda regra tem exceção, também no gosto não poderia ser diferente.
É muito comum em Chapadinha, quando a gente está numa roda de amigos para tomar uma cerveja, a gente ouvir: só bebo Brahma, Skin me dá diarréia. Outro já se manifesta também dizendo: não, só bebo Skin, Brahma me dá dor de cabeça, outro só bebe Antárctica e assim por diante.
É muito difícil agradar gregos e troianos, como também, é muito chato beber cerveja sozinho. Prefiro beber com amigos, batendo um papo, trocando idéias ou jogando conversa fora.
No dia 26 de dezembro fui para a Confraria com três amigos. Sentamos à mesa e pedi uma cerveja. Derrepente o que estava à minha esquerda disse: Skin, e o que estava à direita retrucou: não, traga uma Brahma. Fiquei tão “puto da vida” que na mesma hora resolvi pegar um guardanapo e mandar a seguinte mensagem para a Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV) dizendo assim:

MINHA CARA AMIGA CERVEJA,
APESAR DE SUAS INTRIGAS,
JÁ EXPERIMENTEI SUAS AMIGAS,
QUE ME SERVIRAM DE BANDEIJA.

E disse para meus colegas que a melhor cerveja é aquela bem geladinha que a gente bebe de graça.
Moral da estória: bebemos SKOL.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor



quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

UM MOÇO QUE NÃO CONHECIA O MAR


Num certo dia de minhas férias, estava na praia do Calhau no bar do Henrique pegando uma brisa, quando vi um moço de bermuda e camisa gola polo entrando na água e brincando com as ondas. Depois, voltou correndo para uma mesa próximo a minha, onde se encontravam uma senhora mais um casal e dois adolescentes, dizendo: "Agora posso dizer que conheco o mar".

O moço estava certo quando disse: "Agoro conheço o mar". O que ele via era realmente o mar. Mas o mar ia muito além de tudo aquilo que ele estava alcançando com o seu olhar.


Herbert Lago Castelo Branco