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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

DOCUMENTO DA CNBB APOIA INDIRETAMENTE DILMA E DIZ QUE SERRA É RETORNO DA POLÍTICA NEOLIBERAL DE FHC


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez um estudo de 12 páginas entitulado "Análise de Conjuntura" lido na reunião do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep) na terça-feira, 23, que está dando o que falar.No tópico "Eleições Presidenciais 2010" aponta a continuidade do governo Lula como positiva:" ... em seu favor [do governo Lula], pesa uma relativa distribuição de renda, a expansão no mercado de trabalho e de consumo massas de milhões de pessoas, fortes investimentos sociais, recuperação e aumento real do salário mínimo, o fortalecimento da economia do setor público (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDS, Petrobras e outros) e a nova inserção Brasil no cenário mundial."Analisa a candidatura de Dilma com viés positivo:"A ministra Dilma representa a continuidade do Governo Lula, que prosseguirá com omodelo desenvolvimentista, com sensibilidade para a questão social (continuidade da política de valorização do salário-mínimo e dos programas sociais), porém até agora sem novidades, mantendo o atual modelo econômico."E enxerga a candidatura de Serra como retrocesso:"José Serra, atual governador de São Paulo, representa o retorno da política neoliberal anteriormente efetivada por Fernando Henrique Cardoso, dialogando com os interesses do empresariado nacional e do capital internacional. Sinaliza que irá se comprometer com a continuidade de algumas das ações de Lula, porém há desconfiança de sua candidatura por setores populares. Pretendia ter o Governador Arruda (então do DEM) como vice, mas depois do mensalão do DEM no DF, não há como fazer a composição."No tópico "Polêmica sobre o 3º PNDH", minimiza as divergências e apoia quase todo o III Programa Nacional de Direitos Humanos:Nesse cenário [das corrida eleitoral de 2010] explica-se a celeuma em torno do III Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Mesmo sem perder de vista os pontos controvertidos e a necessária crítica a alguns dos seus aspectos... a maioria do PNDH-3 e dos temas nele contidos dialogam com a trajetória de muitos movimentos e pastorais que há décadas lutam pela implementação...A atitude de diálogo manifestada pela CNBB em sua nota de janeiro abriu canais para a conversa com o Ministro Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos e contribuiu para o aprofundamento do debate para que se avance na efetivação dos direitos humanos já consagrados na história brasileira e com amplo consenso social, e a identificação de mecanismos de revisão dos temas sobre os quais é preciso haver maior debate e, quiçá, um arbitramento das diferenças existentes.No tópico "Confecom – Conferência Nacional de Comunicação", as posições são contra os interesses do PIG (imprensa corporativa), e a apoia as lutas dos movimentos sociais:"A Confecom foi uma vitória, especialmente, dos movimentos sociais que há anos a reivindicavam junto ao Governo.A Conferência da Comunicação foi um palco que revelou quanto se precisa avançar nademocratização dos meios de comunicação de massa. Não obstante o clima tenso e as forças que se opunham à sua realização, especialmente da parte do empresariado da comunicação (Abert, ANJ), a Confecom pode ser considerada extremamente positiva por ter sido concretizada e colocado à mesa temas polêmicos e imprescindíveis para a democratização da comunicação em nosso país. Foram aprovadas mais de 600 propostas. Dentre estes temas podemos citar a criação de conselho nacional de comunicação, a revisão do sistema de outorgas e concessões, a descriminalização das rádios comunitárias, o controle social da mídia, o fim da discriminação nos meios de comunicação, acesso universal à internet, equidade na distribuição de verba publicitária, regulamentação de artigos da Constituição a respeito da comunicação."Em seu blog oficial a CNBB afirma que o texto não é um documento oficial da CNBB, ou seja, não é uma resolução aprovada pela entidade e sim um estudo para debates.
A íntegra da análise está neste link aqui. (em formato PDF, 12 páginas - 0,07 Mb)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

CHAPADINHA SEDIA ENCONTRO SOBRE CULTURA NO MEIO AMBIENTE

A Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e o Ministério de Desenvolvimento Agrário, por meio da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário, promovem uma Oficina de Cultura e Desenvolvimento territorial, no Território do Baixo Parnaíba.
De acordo com Vicente Carlos de Mesquita Neto , Presidente do Conselho Diretor da SMDH, a Oficina tem por objetivos: compartilhar experiências de cultura desenvolvidas no Estado e a sua inserção e ampliação nos processos fomentados pela estratégia de desenvolvimento territorial; construir estratégias e instrumentos de suporte a inserção do debate e prática de cultura nas dinâmicas de desenvolvimento dos territórios rurais e; identificar e promover ações mobilizadoras do potencial cultural das comunidades que habitam os territórios, no sentido da valorização da identidade regional por meio de articulações que estimulem a qualidade das relações humana e social do meio rural.
Parceiro da iniciativa, o Ministério de Desenvolvimento Agrário, representado por José Inácio Rodrigues (Delegado Federal do MDA) ressalta que a Oficina pretende estimular e fortalecer a articulação entre as entidades e organizações com vistas à construção de parcerias para construção de uma política de cultura para os territórios e abrir espaço para a discussão das estratégias e ações para inserção da cultura no processo de desenvolvimento territorial.O evento acontece nos dias 23 e 24 de fevereiro, no Auditório do Hotel Creuza Lopes.

Colaboração: Juvenal Nery

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

VESPERAL DO BLOCO DOS QUIABOS

Pela terceira vez consecutiva o BLOCO DOS QUIABOS do bairro da cruz, mostra a sua cara e se apresenta como uma opção para aqueles que não tem grana para brincar ou comprar um abadá dos principais blocos da cidade de Chapadinha. O já tradicional vesperal do bloco dos quiabos tem este ano como tema QUIABO AFERVENTADO, que será servido para os foliões durante a brincadeira.

Para este carnaval foram confeccionados 25 abadás que será vendido a R$ 20,00 (vinte reais), para custear os gastos com a brincadeira.

A concentração será a partir das 14 horas de domingo de carnaval, no bar do Hildefonso, na rua Cunha Macha situada no bairro da cruz, embalado pelo frevo da banda ABC DO FORRÓ. (OBS: o ano impresso nas costas do abadá foi corrigido para 2010).

ÊITA CARNAVAL!

Diz que nesta vida tudo se aproveita,

êita, êita! (Bis)

Então vai comer quiabo cruz

lá na casa da sujeita.

Depois vem fedendo a xiranha,

fedendo a xiranha, fedendo a xiranha (Bis)

brincar o carnaval comigo minha mulata sem vergonha.

Sou liso mais sou feliz,

não tenho dinheiro pra brincar,

nem para compara meu abadá,

mas é no bloco dos quiabos em Chapadinha vou brincar.

Êita, êita! (Bis)

No bloco dos quiabos a gente brinca e aproveita.





Estão todos convidados e até o carnaval.



Herbert Lago Castelo Branco

Poeta e Escritor





quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A OMISSÃO DO PODER PÚBLICO E AS CHUVAS




Mais do que nunca, é necessário conscientizar os brasileiros da necessidade de os negócios, em qualquer setor, serem ambientalmente sustentáveis. É óbvio não haver meio de impedir que a natureza muitas vezes se manifeste por meio de violentas tempestades e vitime pessoas e cidades. Mas a omissão dos gestores públicos na adoção de medidas preventivas potencializa ao extremo os danos. Favorece a destruição de moradias em número alarmante, desabrigando uma parcela da população, além de levar à morte milhares de pessoas.
No Brasil, a estação chuvosa desatou situações de calamidade pública em vários Estados e cidades do país. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, a devastação colocou cidades debaixo d'água.
Mas seria pura alienação admitir a fúria da natureza como fatalidade contra a qual nada se possa fazer. A maior parte dos efeitos das tempestades poderia ser evitada. Não o é porque os governantes não promovem o desassoreamento dos rios, córregos, a limpeza dos bueiros e saneamento básico. Não cuidam, como no caso de Chapadinha, que passou o inverno e nada foi feito nos municípios onde no ano passado teve dezenas de desabrigados, assim como não foi feito nas zonas periféricas da cidade onde tem ocorrências de enchentes.
E por fim, não educam a população para que não faça de lixeira o leito das ruas. A opção é apenas a de gastar o dinheiro do contribuinte para amenizar o sofrimento da população, não para aplicá-lo a fim de atenuar de forma prévia os desastres naturais.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor