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terça-feira, 2 de maio de 2023

A LITERATURA CHAPADINHENSE E SEUS REPRESENTANTES: ênfase em Paulo Gomes.

 

Paulo Gomes

   Paulo Gomes Neto, nasceu em Magalhaes de Almeida, cidade do Maranhão, localizada às margens do Rio Parnaíba, no dia 16 de agosto de 1946 e, ainda quando crianças seus pais se mudaram para Chapadinha. Filho de Bernardo Gomes da Silva, político, ex-vereador, coletor estadual e de Luzia Correia Lima Gomes (Dona Zizi Gomes), já falecidos e teve mais 5 (cinco) irmãos: Maria do Carmo Gomes, enfermeira e professora, Teresinha Gomes, funcionária pública em São Luís, jesuíla Gomes Lima, professora em Luzilândia/PI, Tomé Gomes Lima, político, Advogado, professor, fiscal estadual da receita e Esequías Gomes Lima, empresário, advogado, assistente jurídico estadual no Rio de Janeiro.

            Em Chapadinha, Paulo Gomes começou os estudos na Escola Paroquial, dirigida pelo Cônego Padre Walter, devido a um problema disciplinar foi estudar no Grupo Escolar Paulo Ramos, concluindo o primário em 1960 no Colégio Batista Daniel de La Touche. Através de sua irmã Maria do Carmo Gomes, foi para São Luís e matricula-se na escola preparatória ao Exame de Admissão (necessário, na época, para o acesso ao ginásio), tendo sido aprovado para estudar no Liceu Maranhense.

Paulo Gomes em 1972

            Em fevereiro de 1961 seu irmão Tomé Gomes, já morando no Rio de janeiro, lhe enviou uma carta convidando-o para estudar no Rio de janeiro. E assim, no dia 02 de março de 1961 pegou um avião em Chapadinha para São Luís e, no dia seguinte, no dia 03 de março de 1961, num voo da Cruzeiro do Sul com destino ao Rio de janeiro.

            No Rio de Janeiro, Paulo Gomes matricula-se no curso Ginasial, no Instituto Coração de Maria (Escola Veiga de Almeida). Logo começou a frequentar o Calabouço e se associar no CEM – Centro dos Estudantes Maranhenses, que era uma referência para os estudantes Maranhenses que frequentavam o Calabouço e fornecia uma carteira social.

            Em 1967 estudava no Liceu Estadual Nilo Peçanha, em Niterói e residia na Casa dos Estudantes da Guanabara da qual era presidente. Integrou também, naquela época, a diretoria do Centro Cultural Joaquim Nabuco, o qual teve como presidente o intelectual paraibano Vicente Cassimiro e do seu irmão advogado Tomé Gomes. Paulo Gomes foi ainda presidente do Centro de Oratória Demóstenes, que funcionava na Casa dos Estudantes do Brasil.

            No Rio de Janeiro, Paulo Gomes casou-se com a professora Cibele Matos Gomes, vindo a se separar em 1974. Mas, anos depois, casou-se com a advogada e funcionária da Petrobrás Elisa Esteves Mello Lima, cujo enlace nasceu a sua filha Tatiana Mello Lima Gomes, advogada e funcionária concursada do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro


            De 1964 a 1985 – Era a época das trevas, do obscurantismo e da repressão policial, a Ditadura Militar não admitia e desencadeou uma violenta perseguição a qualquer entidade ou movimento estudantil e incrementou perseguições sistemáticas a tudo que representasse movimento estudantil. O fim do CEM – Centro dos Estudantes Maranhenses, culminou com o fechamento do restaurante Calabouço, após brutal assassinato do estudante Edson Luís Lima Souto.

            Com o fechamento do Centro dos Estudantes Maranhenses e do primeiro Calabouço, Paulo Gomes integrou-se na luta pela reabertura do restaurante (até que foi reaberto, mas nas piores condições possíveis). Nessas lutas pela reabertura do restaurante Calabouço Paulo Gomes foi preso e condenado a 1 (um) ano de prisão pela 1ª Auditoria do Exército da 1ª Região Militar. 

            Depois de cumprir a pena integralmente e ser solto, Paulo Gomes ingressa na ALN – Ação Libertadora Nacional, liderada por Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira e foi para a luta armada contra o Regime Militar.

            Paulo Gomes foi Anistiado pela Comissão Nacional de Anistia. Com a Anistia Politica em 1979, Paulo Gomes entra na (UFRJ) Universidade Federal do Rio de janeiro, onde diplomou-se em Direito e pós-graduação em Direito Constitucional e em Ciências Sociais.

            Na década de 80, Paulo Gomes teve uma intensa participação política no Maranhão, onde ajudou a fundar o PDT no Maranhão. Em 1982 foi candidato a Deputado Estadual pelo PDT. Após o pleito, Paulo Gomes retorna para o Rio de janeiro.

Paulo Gomes com a filha Tatiana

            Em 1983, no Governo de Leonel Brizola, Paulo Gomes foi Gerente de Turismo da RIOTUR até o final do governo de Leonel Brizola. Em 1986 disputou o mandato de Deputado Federal Constituinte, não logrando êxito, ficando na suplência. Paulo Gomes foi também advogado da CPT – Comissão Pastoral da Terra, Exerceu cargo de Diretoria na TVC – Rio, Canal 6 da Net e atualmente é membro da ABI – Associação Brasileira de Imprensa e membro fundador da Academia Magalhense de Letras e da ABAMI – Associação Brasileira dos Advogados do Mercado Imobiliário.

            Além de ter publicado dois livros: “VIOLÊNCIA E O SISTEMA POLÍTICO” (1981) e “PIQUIRA” – infanto-juvenil (1990), participou também como Diretor Executivo da produção do filme “CALABOUÇO 1968 – Um tiro no Coração do Brasil” (2014), dirigido pelo cineasta argentino Carlos Pronzato e do filme “OS IRREDENTOS” (2015).


            Paulo Gomes abandonou a política por não acreditar em mudanças políticas pela via eleitoral. Mas segue acreditando nas ideias políticas socialistas até os dias atuais. Acreditando nos sonhos e nas utopias que abraçou na juventude. Não se rendeu ao sistema capitalista cruel e desumano.

            Hoje Paulo além de advogado aposentado é escritor, cientista político, jornalista e diretor da TVCRIO Canal 6 da NET/CLARO. Atualmente Paulo Gomes é casado com a professora e palestrante Edna Ferreira Calheiros Saraiva Gomes, com que vive várias décadas, e tem uma vida estável graças aos seus esforços e competência e reside na cidade do Rio de Janeiro, onde se engajou nas lutas populares e revolucionárias, mas continua mantendo laços permanentes com a sua cidade natal Magalhães de Almeida e Chapadinha, onde também mantem residência.

 

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Livro do CEM – Centro dos Estudos Maranhenses

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitida, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis.

 

quarta-feira, 5 de abril de 2023

FORTES CHUVAS CAUSAM DANOS E DEIXA POPULAÇÃO DA ZONA RURAL DE CHAPADINHA ISOLADA

 

Esses danos tornam perceptível a deficiência de um plano de gestão da bacia hidrográfica de Chapadinha


    As fortes chuvas dos últimos dias deixaram boa parte da zona rural de Chapadinha isolada. Fato decorrente principalmente de ações que envolvem a retirada da vegetação de proteção das margens dos riachos e do Rio Munim, provenientes das ocupações irregulares e dragagem ilegal e irregular de areia na região do Rio Munim. Esses danos tornam perceptível a deficiência de um plano de gestão da bacia hidrográfica de Chapadinha, além da falta de estrutura e planejamento do município, para enfrentar os desastres naturais, especificamente, as enchentes.

Os problemas em decorrência do tempo adverso atingiu principalmente a população ribeirinha. Nesse contexto, surge a necessidade de ações e medidas estratégicas que precisam serem tomadas como: ordenar a ocupação e o uso da terra nas margens das nascentes; promover intervenções estruturais nas áreas de risco e criar um sistema de alerta antecipado a população.


    Também já é hora de se pensar em soluções ou alternativas para diminuir essa vazão e desperdício de água, para diminuir o risco da ocorrência de crises hídricas no nosso município, como a construção de reservatórios, diques de contenções ou até mesmo uma barragem no Rio Munim, para armazenar água das chuvas em períodos de cheia e garantir água para os períodos de estiagem para o abastecimento domiciliar, criação de peixes e produção da agricultura familiar.


Herbert Lago

Poeta e Escritor

 

 

 

quinta-feira, 30 de março de 2023

BRASILIDADE

    


    O Coletivo de Poetas de Brasília, tem a honra de convidar para o lançamento da Antologia Poética BRASILIDADE, em comemoração ao aniversário de Brasília, no dia 1 de abril, a partir das 16 horas, no espaço ColaBora. A Coletânea reúne 31 poetas.


*"Na nossa W3 , a mulher Menos Pausa abraça a poesia no colo da Colabora no verso tecido na nossa Brasília parindo BRASILIDADE!"*
Elisa Carneiro;


Poemas de *Alceu Brito Corrêa, Anabe Lopes da Silva, Ariosto Teixeira, Chico Pôrto, Elisa Carneiro, Ézio Pires, Guido Heleno, Herbert Lago Castelo Branco, Hilan Bensusan, Jorge Amâncio, José Edson dos Santos, José Roberto da Silva, Lourdes Teodoro, Luís César Sousa, Maria Maia, Marcos Freitas, Mauro Moncks, Menezes y Morais, Nando Potyguara, Nara Fontes, Nonato Freitas, Nonato Véras, Olivia Maria Maia, Paulo José Cunha, Salomão Sousa,  Reginaldo Gontijo, Roberta Almeida de Souza Cruz,  Samuel Barros Magalhães,  Vanessa Teodoro Trajano,  Varadero e Wagner Srestras. BRASILIDADE tem fotografias de Edmilson Figueiredo*.

Local: ColaBora: CRS 507 Bl. C  Lj 3/5. Estaciona na w2.

domingo, 19 de março de 2023

ASSASSINATO DE LARYSSA GOMES SEGUE SEM SOLUÇÃO

 

2 Anos esperando por justiça.

     


       No próximo dia 28 de março, completa 2 anos do assassinato da jovem chapadinhense de 17 anos Laryssa Gomes, e o crime segue sem solução. Até hoje não se sabe e não há sinal de desfecho sobre quem matou Laryssa Gomes, naquele dia 28 de março de 2021. Enquanto isso, o (s) executor (s) do crime até hoje continua solto (s).

            Em entrevista, o ex-secretário de segurança pública do maranhão, Dr. Jefferson Portela, disse que a polícia já tinha pistas para elucidar o caso e que o (s) assassino (s) logo seriam presos. O ex-secretário saiu para disputar uma vaga na Câmara Federal. E o caso parece estar praticamente abandonado, sem resposta e sem solução.

            Precisamos reforçar a pressão, para mostrar que a familia e a sociedade segue de olho, querendo a solução desse bárbaro assassinato.

            Entenda e conheça mais sobre o caso Laryssa Gomes, clique nesse site http://herbertlago.blogspot.com/2022/03/um-ano-sem-respostas-e-pergunta-que-nao.html

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

O QUE ESTÁ POR TRÁS DAS CRÍTICAS AO MINISTRO DA JUSTIÇA FLÁVIO DINO.

 

 

        

Ministro da Justiça Flávio Dino

    Desde de o seu discurso de posse quando afirmou que era “questão de honra” descobrir quem mandou matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e de também, ter proposto a PGR – Procuradoria Geral da República e ao CNMP – Conselho Nacional do Ministério Público, a constituição de um Grupo Especial de Combate ao Terrorismo, que o atual Ministro da Justiça Flavio Dino, vem sendo duramente criticado pelos opositores ao governo Lula e até mesmo por segmentos de partidos de centro direita que compõem a base do atual governo.

            Com o levante dos Bolsonaristas fascistas, travestidos de terroristas, ocorrido no último domingo, dia 8 de janeiro, com o intuito de causar o caos para uma possível intervenção militar e um golpe no governo Lula, acirraram-se as críticas ao Ministro da Justiça Flávio Dino, e tentam a todo custo, imputar culpa e responsabiliza-lo pelos atos de vandalismo no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal. Não podemos acariciar o jacaré de boca aberta! O serpentário está nas forças armadas, no governo do Distrito Federal e no Ministério da Defesa, que até o momento não se pronunciou. O Ministro Flávio Dino não tinha como interferir na segurança pública do Distrito Federal e foi ingênuo em acreditar no governador Bolsonaristas Ibanês Rocha. Mas daí, querer culpa-lo, é um tanto quanto querer encobrir as incubadoras de fascistas que Bolsonaro montou nas forças armadas e na segurança pública nacional.

            A pressão para imputar culpa ao Ministro Flávio Dino e responsabilizá-lo pelos atos de vandalismo tem o objetivo de fragilizar Flávio Dino, a ponto de tirá-lo do cargo de Ministro da Justiça, para colocar uma outra pessoa mais moderada e aliada aos setores da direita conservadora.

            O Ministro Flávio Dino precisa de nosso apoio para se manter fortalecido no governo Lula, porque ele sim, é capaz de mexer nas feridas das forças conservadoras e de desvendar muitos crimes cometidos por Bolsonaro.

Herbert Lago

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

FASCISTAS TRAVESTIDOS DE TERRORISTAS, NÃO IMPEDIRÃO A POSSE DO PRESIDENTE LULA.

 


    O terrorismo pode ser caracterizado como um tipo de violência que se pratica contra vítimas inocentes com o objetivo de promover alguma causa ou percepção do mundo, seja pessoal ou coletiva. Os atos de vandalismos ocorridos no dia 12 de novembro e agora na véspera de natal com a tentativa de ataques terroristas por parte de fascistas Bolsonarista sectários de ultra direita, com bombas colocadas em um caminhão tanque com querosene para ser explodido no aeroporto internacional de Brasília, Juscelino Kubistchek, é grave! E não ficou só por aí, também foram encontrados 40 kg de dinamites numa área de mata próximo a cidade do Gama, no Distrito Federal. Tá mais do que claro que tudo que vem acontecendo na capital federal tem a complacência e a omissão dos órgãos de segurança nacional, que não deveria ter permitido organização fascista e criminosa se instalarem em um acampamento de luxo no QG do exército brasileiro, no setor militar urbano de Brasília.  O direito de livre expressão não dar o direito de cometer crimes.

            As expectativas não podem serem infladas, mas também não podemos ter descuido. Há sim riscos desses fascistas Bolsonarista, até mesmo pela falta de comando dos órgãos de segurança nacional e pela notória omissão do Governo do Distrito Federal, ofusque a posse do presidente Lula e cometerem atentados.


            Diante desses fatos, há quem defenda que deve-se adiar a festa de posse do presidente Lula e que a posse seja uma cerimônia mais restrita nas dependências do Palácio do Planalto. Talvez seja tudo o que esses fascistas querem que aconteça e continuarem a amedrontar a população brasiliense. Brasília está sob tensão, é fato! Muita gente já está com medo e já pensam em não irem mais para a esplanada ver a posse de Lula. Há de se ter muita cautela e não subestimar a capacidade desses lunáticos. Mas recuar jamais! Temos sim, que celebrar a festa da democracia e ver o nosso presidente, eleito democraticamente, subir a rampa do Palácio do Planalto. E ao tomar posse, o novo governo, fazer cumprir as leis, colocando-os na papuda esses fascistas travestidos de terroristas.

Herbert Lago Castelo Branco

    Poeta e escritor,

terça-feira, 12 de julho de 2022

A POESIA CHAPADINHENSE E SEUS REPRESENTANTES: ênfase em Maria Coelho.

   

Maria Coelho

     Maria Coelho Pimentel Gomes, filha de Dário da Natividade Coelho e Rosa da Natividade Oliveira Coelho, nasceu no dia 28 de Setembro de 1963, no povoado Boa Vista/São José, município de Chapadinha–Ma cerca de 12km da sede. Filha mais nova do casal, tem três irmãos: Mércia Maria Coelho Bezerra, José Oliveira Coelho (in memoria) e Maria José Oliveira Coelho (faleceu aos dois anos de idade). Casou-se com Gervásio Pimentel Gomes, no dia 20 de agosto de 1993. Aos 3 anos de idade, mudou-se com a sua família para a sede do município, onde iniciou sua trajetória, matriculando-se no Jardim de Infância “Mãe Zé” da Rede Municipal de Ensino (funcionava no prédio do Centro Artístico Operário, onde hoje funciona o Laboratório Salomão Fiquene), concluindo em 1969. No período de 1970 à 1974, estudou o primário na Escola Sebastião Almeida, da Rede Municipal de Ensino, que também funcionava no prédio do Centro Artístico Operário. Em 1975, ingressou no Colégio Manoel Vieira Passos (Rede privada), onde estudou o ginásio, concluindo em 1978. No ano de 1979, matriculou-se no Centro de Ensino de Segundo Grau “Raimundo Araújo” – CESG “Raimundo Araújo” da Rede Estadual de Ensino, onde concluiu o curso de Crédito e Finanças em 1981. Passou alguns anos dedicados ao trabalho, as suas leituras e outras atribuições, pois, em Chapadinha, não havia ensino superior.
Maria Coelho com o esposo Gervásio 

     No ano de 1989, passou no vestibular para o curso de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão-UFMA, em São Luís, graduando-se em abril de 1994. Cursou Pedagogia na Faculdade do Baixo Parnaíba-FAP, concluindo em fevereiro de 2011. Fez pós-graduação (latu sensu), em Metodologia do Ensino Fundamental e Médio, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, em Sobral - CE e Supervisão Escolar, pela Universidade Cândido Mendes-UCAM. Fez vários cursos de formação na área de Gestão, Supervisão e outras. Participou de conferências, fóruns, seminários, congressos, palestras e outras atividades correlatas. Participou do projeto: “Seminários Permanentes de Filosofia para Professores de Segundo Grau” PREXAE-UFMA no período de 1990 à 1993. Lecionou a disciplina Filosofia no Liceu Maranhense, turno noturno (contrato). Trabalhou no Liceu Maranhense, turno matutino (concurso público) pediu exoneração com o fim de assumir o concurso para professor. Lecionou a disciplina Educação Moral e Cívica na Escola Técnica do Comércio, em São Luís - MA. Trabalhou na Prefeitura Municipal de Chapadinha no período de 1984 a Junho de 1989. Aprovada no concurso público para professor de Filosofia da Rede Estadual de Ensino, em 1993, assumiu em abril de 1994, no Centro de Ensino Raimundo Araújo, onde lecionou 25 anos. Lecionou na Faculdade do Baixo Parnaíba-FAP, orientou monografias, e participou de várias bancas. Lecionou na Universidade Estadual do Piauí - Polo Chapadinha, em 2005. Aprovada no concurso público para professor da Rede Municipal de Ensino em 1994, desenvolveu suas funções na Secretaria Municipal de Educação no setor de Supervisão Escolar, pedindo exoneração oito meses depois de assumir. Coordenadora do Departamento de Ensino da Secretaria Municipal de Educação no período de 01/2001 à 02/2002; quando pediu exoneração. Secretária Municipal Adjunta de Educação de Chapadinha, no período de Fevereiro á Junho de 2012, quando solicitou sua exoneração. Secretária Municipal Adjunta de Educação de Chapadinha, no período de 01/01/2013 à 08/01/2014; Secretária Municipal de Educação de Chapadinha, no período de 09/01/2014 à 31/12/2016. Aprovada no concurso público para Especialista em Educação da Rede Municipal de Ensino em 2002, está no cargo até hoje, mas em Janeiro de 2021 foi cedida para o Instituto de Previdência de Chapadinha-IPC e designada para assumir o cargo de Presidente do referido Instituto, onde se encontra. Aprovada, no concurso público para o cargo de Supervisora Escolar II da Rede Estadual de Ensino, exerce suas funções no Centro de Ensino Dr. Otávio Vieira Passos. Membro fundador da academia de Letras, artes e ciências de Chapadinha-MA, também foi sua presidente, por um período de 2 anos. Tem poemas publicados na coletânea de dedicatórias poéticas á terra amada, da Academia de Letras, Artes e Ciências de Chapadinha, na 1ª, 2ª e 3ª edição. Colaboração nas anotações e catalogação de documentos, além de poema publicado no livro Historiografia e núcleos familiares de Ataliba Vieira de Almeida.

  

Maria Coelho 

      O texto mimeografado, o Município de Chapadinha, de sua autoria, também serviu como fonte de pesquisa para o livro Historiografia e núcleos familiares, Possui ainda poema publicado no livro: A história da família Vieira em Chapadinha, de Maria Aliane de Souza Vieira. Tem vários poemas escritos para serem publicados. Além dos poemas, tem outros materiais para serem organizados e publicados. Proferiu palestras em escolas, Pastoral da Juventude, e outras entidades e participou de movimentos sociais, estudantis, sindicais e políticos.


AQUARELA DE CHAPADINHA

 

Nasceste em uma Chapada,

De um parto natural,

Sem luz elétrica e arranha céu,

Modesta, uma princesa real.

Cresceste no meio das fontes:

Do Mato, Aldeia, Macaoca, Xororó e Jacaré.

Rodeada das cacimbas de beber,

Do canto da araponga, juriti e caboré.

Cercada de babaçu, pequizeiro, bacurizeiro,

Povo afável e gentil,

Quermesses e orquestras,

És um pedacinho do Brasil.

A Igreja Matriz,

Nossa Senhora das Dores,

Praça Coronel Luís Vieira,

Com árvores e flores.

O velho e conhecido abrigo,

Faz parte do cenário,

Enfeitando o panorama,

Formando o teu relicário.

Belos carnavais,

Com muita alegria,

Foliões e vesperais,

Tudo nos contagia.

Chapada das mulatas,

Das noites enluaradas,

Dos poetas e seresteiros,

Das estrelas prateadas.

Moça e formosa,

Muito faceira.

Tens o encanto da juventude,

És uma menina brejeira.

A tua história

É nobre e bela,

Contada pelos teus filhos

Enfeita a tua aquarela.

Chapadinha, tens um lugar de destaque

És muito conhecida

Chamam-te carinhosamente,

Princesa do Baixo Parnaíba.

 


 


Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Maria Coêlho

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitida, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis.

 

 

 

 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

A POESIA CHAPADINHENSE E SEUS REPRESENTANTES: ênfase em AJ.

     

Antonio José - AJ

    Antonio José Machado da Silva, mais conhecido como AJ, nasceu na cidade de Coelho Neto (Ma), no dia 17 de maio de 1971. Filho de Ricardo Machado da Silva e de Maria Sousa Lima. AJ era filho único do casal, mas seu pai teve outras 3 (três) famílias, tendo portanto mais 9 (nove) irmãos por parte de pai, que residem em Teresina, Esperantina e Joaquim Pires no Piaui.

            Quando tinha 8 (oito) anos de idade seu pai saiu de casa e com muitas dificuldades foi criado por sua mãe.

            AJ começou os estudo em Coelho Neto, onde cursou do 1º ao 4º ano do ensino fundamental.

            Em 1992 entrou no Seminário Menor em Coroatá (Ma), pois sentia-se chamado ao Sacerdócio. Em 1993 foi transferido para o Seminário Menor de Arari (Ma), onde fazia a experiência vocacional e estudava para concluir o 1º grau.

            Desde quando morava em Coelho Neto, AJ já era envolvido nos trabalhos da pastoral da juventude e durante o tempo em que esteve no Seminário continuou desenvolvendo atividades na Pastoral como também com os coroinhas (atualmente acólitos).

            Em 1991 num encontro diocesano de formação da pastoral da juventude, conheceu Romênia Berce, iniciando uma amizade, estabelecendo a partir daí um contatos por meio de correspondência (cartas) regularmente.

AJ com a familia

            Em 1995 saiu do Seminário mas continuou morando em Arari, pois pretendia fazer sua vida por lá. Só que Romênia não saía de sua cabeça e em 1996 veio para Chapadinha, e já vocacionado para o matrimônio Casa-se com Romênia no dia 6 de julho do mesmo ano. E desse enlace tiveram 2 (duas) filhas: Lucille Berce Nascimento da Silva e Louíse Berce Nascimento da Silva. Ao chegar em Chapadinha, por não conseguir um emprego, AJ começou a trabalhar com venda de salgadinhos, artesanato em madeira e pão caseiro. Depois trabalhou no comércio como vendedor de móveis. Em 2001 AJ trabalhou como assistente de jornalismo na Secretaria de Comunicação da Prefeitura e como Conselheiro da Criança e do Adolescente.

            Ao sair do Seminário AJ só tinha concluído o 1º grau pelo Supletivo Minerva. Em Chapadinha, matricula-se no Centro de Ensino Raimundo Araújo para cursar o 2º grau, porém por não conseguir conciliar os estudos com o trabalho acabou desistindo. Vindo posteriormente a concluir o 2º grau na Escola Raimundo Bacelar na modalidade normal em 2001. Em 2009 começou a fazer on line o curso superior de assistente social pela faculdade COC.

            Em 2001 é aprovado no concurso para o cargo de vigilante do município, vindo a ser lotado para trabalhar nas Escolas Jardim Cirandinha e no Manoel José de Santana até o seu falecimento.

            AJ era um ativista político e sempre esteve envolvido nas causas sociais e sindicais em defesa dos direitos dos trabalhadores. Além de participar dos Conselhos Municipais da Educação e Alimentação foi também presidente do PT – Parido dos Trabalhadores de Chapadinha nos anos de 2006 a 2009, tornando-se o principal articulador do partido na região do baixo parnaíba.

Em 2009 foi nomeado Coordenador do SINE – Sistema Nacional de Emprego. Função eu assumiu até o seu falecimento.

            AJ era um homem sonhador e preocupado com as questões sociais, especialmente das questões relacionadas a educação dos jovens e adolescentes. Neste intuito, chegou fundar o I.C.C. – Instituto Cultural Chapadinhense. Uma escolinha de música e artes, onde, com ajuda de voluntários oferecia cursos de violão, teclado, canto, artes plásticas e teatro. Mas por falta de recursos e apoio não foi possível manter o Instituto e dar continuidade ao trabalho.


            AJ também era um homem das letras, um escritor que se preocupava com a memória e a preservação de nossa história. Iniciou pesquisas bibliográficas com moradores mais velhos colhendo informações e resgatando a história das cidades do Baixo Parnaíba, para elaboração de livros contando os aspectos sociais e históricos de Chapadinha e cidades da região do Baixo Parnaíba.

            Em 2000 AJ publica o seu primeiro livro intitulado “CHAPADINHA 62 ANOS DE VIDA E PROGRESSO”, em 2003 “RESGATANDO A HISTÓRIA DAS CIDADES DO BAIXO PARNAÍBA”, em 2006 ANAPURUS – ÀS MARGENS DO RIACHO ESTRELA”, em 2007 publica “CHAPADINHA A PRINCESA DO BAIXO PARNAÍBA”, 2008 “A PRINCESA DO BAIXO PARNAIBA – CHAPADINHA 70 ANOS” e ainda tem para ser publicado o inédito livro “RESGATANDO A HISTÓRIA, ONTEM SÃO FRANCISCO E REDENÇÃO, HOJE MATA ROMA”

            


 Na igreja de Nossa Senhora das Dores AJ participou como membro da pastoral familiar e ajudou por muitos anos a comunidade da sagrada família do Bairro Novo.

            AJ faleceu aos 39 anos de idade de um infarto fulminante no dia 30 de outubro de 2010 e está sepultado no cemitério São Judas Tadeu (Sozinho) em Chapadinha.

 

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Romênia Berce

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitida, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis.

 

 

segunda-feira, 23 de maio de 2022

A POESIA CHAPADINHENSE E SEUS REPRESENTANTES: ênfase em Delmar Carneiro.

 

Delmar Carneiro

 

            Delmar Carneiro Pessoa, nasceu na cidade de Coreaú, estado do Ceará, no dia 8 de abril de 1942. Filho de Francisco Carneiro Pessoa e Virgulina Carneiro Portela e tem mais 9 (nove) irmãos: Alonso, Alcides, Macilon, Edésio, Nonato, Maria, Beatriz, Franci e Neci.

                        Em julho de 1958, com 16 anos de idade, Delmar Carneiro veio com seus pais para Chapadinha. Em outubro do mesmo ano começou a trabalhar como balconista no Armazém Cearense, de propriedade de Antonio Pontes de Aguiar, chegando a ser chefe de vendas e gerente até outubro de 1969, quando saiu para ser subgerente do Armazéns Tabajaras, chegando ao cargo de gerente até 1973. De 1980 a 1982 foi Chefe de Departamento das Casas Pernambucanas, saindo para ser Diretor do CSU – Centro Social Urbano de Chapadinha até 1987.

            Delmar carneiro cursou o primário na Escola Nina Rodrigues, o Ginásio no Ginásio Professor Mata Roma e o Curso Técnico em Contabilidade no Colégio José Caetano.

            No dia 20 de dezembro de 1964 por ocasião do aniversário do Sr. Mundiquinho, conheceu Hilma Almeida, com quem veio a se casar na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, no dia 26 de fevereiro de 1967, pelo padre Manoel Prestes e tiveram 4 (quatro) filhos: Delmar Carneiro Junho, Manoel Inácio de Almeida, Kenia Delane e Denio Carneiro.

Delmar e esposa Hilma

            Na política Delmar Carneiro foi candidato a prefeito de Chapadinha em 1976 pela ARENA – Aliança Renovadora Nacional. Além de exercer por vários anos a função de Secretário de Administração e Finanças em Chapadinha e São Mateus, Delmar Carneiro também foi presidente da Câmara Municipal e vereador de Chapadinha em 4 (quatro) legislaturas 1967 a 1970, 1971 a 1973, 1983 a 1988 e 1989 a 1992. Dentre os projetos de sua autoria, destacamos os de criação do ESCUDO e da BANDEIRA do município de Chapadinha.

            Foi um dos fundadores e presidente do ALDEOTA CLUBE, da Associação Atlética Francisco Almeida Carneiro, do LIONS CLUBE de Chapadinha e venerável por quatro mandatos da Loja Maçônica Oliveira Roma, do Sete de Setembro Esporte Clube e da LEC – Liga Esportiva de Chapadinha

 

Delmar Carneiro tem 2 (dois) livros publicados: “O HOMEM E A MAÇONARIA” e “50 ANOS EM CHAPADINHA,” escreveu também para a revista em homenagem aos 80 anos de Chapadinha. Por ocasião dos 73 anos de Chapadinha, Delmar Carneiro homenageou a cidade com o poema que publicamos abaixo.

CHAPADINHA

Chapadinha, terra aconchegante,

Hoje despertas atenção.

És maltratada por muitos,

E zelada, por muito poucos.

 

Foste adolescente amada,

Atualmente, adulta esquecida.

A maioria dos teus filhos te ama,

Os visitantes, aqui, chegando te admiram.

 

És protegida pela mãe natureza,

Para não perderes tua beleza

Suplicas de teus filhos,

Mais cuidado e proteção.

 

Chapadinha, tu és bonita,

Mereces crescer, invés de inchar,

Tens muitos valores,

Nós, teus filhos devemos cuidar.

 

            Delmar Carneiro hoje com 80 anos de idade mora na rua Edésio Vieira, em Chapadinha e está em plena atividade literária, escrevendo o livro sobre José Caetano e um capítulo do livro GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE CHAPADINHA, que serão lançados em breve.

 

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Livro O HOMEM E A MAÇONARIA

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitida, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis.

 

 

quarta-feira, 18 de maio de 2022

A POESIA CHAPADINHENSE E SEUS REPRESENTANTES: ênfase em Raimundo Marques.

 

Raimundo Marques

    Raimundo Ferreira Marques, nasceu no dia 26 de julho de 1938, no povoado Barro Branco, município de Buriti de Inácia Vaz (MA). Filho de Horocídio Marques e Mariana Ferreira e tem mais 9 (nove) irmãos: Antonio (Mansinho), Benedito, Plinio, José (Zequinha), Alvacir, Edmar, Antonio Carlos (Carlito), Horocídio Filho (Cidinho) e Ana Lourdes.

No Barro Branco, teve como mestre o seu tio Francisco Alves Ferreira, seu primeiro professor que lhe ensinou a dialética e as primeiras letras do bê-á-bá, numa sala de visita de sua casa, tapada de adobes, coberta de palhas e chão batido, que servia para suas aulas.  Em 1949 Cursou o primário na Escola Reunida Municipal. Já podia fazer o exame de admissão. Só que seu pai Horocidio, cauteloso como sempre foi, resolveu lhe matricular na escola da professora América Carvalho Mendonça, que funcionava na sua própria casa. América era uma das educadoras mais inteligente e preparada à aquela época. Raimundo Marques frequentou o curso preparatório do mês de março a setembro de 1950. Logo no início do mês de outubro, aproveitou uma viagem do caminhão do senhor Benú Mendes. Era um IINTERNATIONAL, carroceria e cabine aberta, de madeira, capô verde e para-lamas pretos, com apenas quatro pneus, que levava para São Luís a familia do Senhor Nestor Alves Macedo. Em São Luís, prestou o exame de admissão ao ginásio, no Ateneu Teixeira Mendes, em São Luís, Capital do Estado, concluindo-o no Colégio Marista.

Colégios que estudou


Em 1951, aos 13 anos de idade Raimundo Marques foi flechado pelo cupido, quando uma linda mocinha baixinha de cabelos longos com apenas 11 anos de idade lhe deu uma olhada que ficou em sua lembrança e que lhe perturbou o seu sono na noite daquele dia.

            Em 1956 após convencer o seu pai, mudou-se para Fortaleza (CE), onde veio a cursar Contabilidade, no Colégio Rui Barbosa. Também naquela cidade serviu o Exército, fazendo o CPOR-Curso Preparatório para Oficial da Reserva. Prestou vestibular para Direito na Universidade Federal do Ceará em 1958, ali cursando o primeiro ano do dito curso.

Raimundo Marques e Helosina

            Em 1959 de volta para o Maranhão. E estando de passagem em Chapadinha, onde seu pai Horocídio era Coletor Estadual, precisamente na porta da Coletoria, de repente surgem duas amazonas, cada uma em um cavalo e apearam na casa do Sr. Ataliba Vieira. O inusitado lhe chamou a atenção. Uma das amazonas era, nada mais nada menos, a musa que o cupido havia lhe flechado. Uma bela donzela já com os seus 20 (vinte) anos de idade e sem aqueles cabelos longos. O namoro, consequentemente foi inevitável. E em 1963 Raimundo Marques e Helosina casaram-se e tiveram 5 (cinco) filhos: Ana Amélia, Teresinha de Fátima, Ednarg, Carlos Henrique e Sthella Theresa.

            Raimundo Marques também fez reviver o esporte de Chapadinha, formando um time de futebol, o invicto SETE DE SETEMBRO ESPORTE CLUBE, foi um dos fundadores do ALDEOTA CLUBE, sendo o primeiro presidente.

            Em 1962 Raimundo Marques concluiu o curso de bacharelado em Direito na Faculdade de Direito de São Luís. Ingressou na Polícia Militar do Maranhão, como oficial, onde permaneceu até a conclusão do curso de Direito. Ingressou, por concurso público, no Ministério Público, aposentando-se em 1986 como Procurador de Justiça, depois de exercer o cargo de Delegado de Polícia em diversas Delegacias de Polícia de São Luís, além de outros cargos no sistema de segurança, inclusive o de Secretário de Estado da Segurança Pública do Maranhão, cargo esse que ocupou por duas vezes de 1980 a 1983 e em 2006. Exerceu, também, os cargos de Presidente da Superintendência de Urbanismo da Capital (SURCAP). Presidiu o Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Maranhense de Futebol. Foi Vice-Presidente e Presidente da Federação Maranhense de Futebol. Foi vereador no Município de Chapadinha. Presidiu a Associação do Ministério Público do Maranhão, por três mandatos. Na Maçonaria, foi Grão Mestre, por quatro mandatos, do Grande Oriente Autônomo do Maranhão (GOAM) e presidiu, por dois mandatos, a Confederação Maçônica do Brasil (COMAB). Presidente por três mandatos consecutivos, da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Maranhão, exerceu por quatro mandatos o cargo de Conselho Federal, representando o Estado do Maranhão. Procurador Geral do Estado do Maranhão no ano de 2005. A partir de 1986, aposentado do Ministério Público, reiniciou suas atividades profissionais, como advogado, no Escritório Raimundo Marques Advocacia e Consultoria.

Raimundo Marques com a Família

Raimundo Marques é membro fundador da Academia Maranhense de Letras Jurídicas, da Academia Maçônica de Letras, do Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense e integrante da Academia Maçônica internacional de Letras e tem publicados os Livros: “PELA ORDEM, PEÇO A PALAVRA” (1999), “DO RIACHO AO MAR” 1ª Edição (2008) e 2ª Edição em 2012, “MATA ROMA DO GIBÃO AO FARDÃO” (2016).

Raimundo Marques tem certeza que os desafios de sua vida ainda não terminaram. Os conflitos que os atormentam, em igual modo, persistem. Talvez por isso tem inspiração para produzir os versos como os que publicamos abaixo.

CONTRASTES DO MEU SER

Às vezes, penso que não penso

Homem maduro, ajo como na infância

Inatingível é o unânime consenso

Quando se julga o lado certo da razão

 

Sozinho ou não, neste universo imenso

Perdido, aturdido, sem saber a distância

Que me separa do real bom senso

Sofro ser vítima dessa confusão

 

Não sei se sou o que imagino ser

Não sei se faço o que devo fazer

Só sei que dúvida já não mais persiste

 

“Toda criança tem um pouco de adulto desde o nascer”

“Todo adulto tem um pouco de criança até morrer”

“Dura verdade, às vezes bela, às vezes triste.”

 

            Raimundo Marques é cidadão chapadinhense, hoje com seus 83 anos de idade, ainda vivendo com quem se apossou do seu coração e da sua vida, a sua eterna musa Helosina, na sua residência na Fazenda Angelim, em Chapadinha, e em São Luís, onde também tem residência.

 

Herbert Lago Castelo Branco                                   

Fonte: Livro MATA ROMA: do Gibão ao Fardão e Do Riacho ao Mar.  

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