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sábado, 30 de outubro de 2010

NÃO APRENDI A DIZER ADEUS


Chapadinha amanheceu de luto! Partiu prematuramente o nosso companheiro AJ. Uma grande perda para Chapadinha e para o PT. É como se fosse mais uma estrêla que deixasse de brilhar.
AJ era um militante ativo em defesa das causas sociais. Que nos deixa um grande legado que é lutar incansavelmente por um Brasil mais justo socialmente.
Quando falai da instalação de uma Biblioteca em Chapadinha, AJ foi o primeiro a me hipotecar apoio, ressaltando sempre da importância para o nosso município de mais uma casa de cultura. Participando inclusive, da solenidade de inauguração da Biblioteca, no dia 13 de dezembro de 2007 (foto), juntamente com sua filha poetisa.
Por ainda não ter aprendido a dizer adeus. Até logo companheiro AJ! E a luta continua em sua memória.

E-MAIL DO LEITOR

Sr. Herbert Castelo Branco,

É simplesmente impressionante o acúmulo de lixo depositado em lugares impróprios à beira das vias de Chapadinha, desenhando uma imagem deprimente da cidade. É o simbólico reflexo da sujeira que se instalou na politica de Chapadinha.

Elizio Nilo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O QUE SEMPRE FEZ A DIFERENÇA

O processo eleitoral em nosso país sempre foi marcado pela bipolaridade de programas/projetos, onde a direita hoje representada pelo PSDB/DEM E PPS, (este ultimo num processo de capitulação vergonhoso) sempre esteve alinhada aos interesses da classe dominante, programas eram desenvolvidos tendo como foco principal atender as elites e manter o status quo de mais de 500 anos de exploração da classe menos favorecida, mesmo nos momentos de domínio por estes setores conservadores a esquerda brasileira nunca se absteve de lutar em defesa de um país soberano e da política desenvolvimentista.

Foi assim em todos os momentos da historia do Brasil, quem estava no poder fazia de tudo para mantê-lo, práticas como compra de votos (a forma mais delituosa de vencer uma eleição) chantagens, ameaças... Era o que se via como ação permanente dos Srs.do poder, a esquerda brasileira tinha um desafio grandioso, levar ao povo a possibilidade de refletir sobre projetos/programas, tínhamos como objetivo central dessa luta elevar o nível de consciência de classe e mostrar que tínhamos uma alternativa viável para nosso país e para o povo brasileiro.

Foram anos incansáveis de lutas e no passar dos anos fomos mostrando que os projetos conservadores cada vez mais escravizava os menos favorecidos na medida que se entregava as riquezas brasileiras ao capital internacional, o Brasil não avançava, o povo era cerceado do mais primário direito de sobrevivência, enquanto os ricos engordavam suas contas bancarias e passavam férias em ilhas paradisíacas.

Foi assim por muitos e muitos anos, até que conseguimos mudar o curso da historia em 2002, quando elegemos um operário para a presidência e através dele podemos inverter a lógica perversa da exploração, foi dado ao povo mais pobre do Brasil a possibilidade de se viver dignamente, de alimentar-se três vezes por dia, de não vender sua mão de obra a qualquer preço, foi mostrado ao mundo inteiro que podíamos ser uma nação independente, isso sem nenhum revanchismo, onde os que realmente querem um Brasil forte tiveram espaço para atuar e também usufruir de um projeto político sem exclusão social.

Agora faltando poucos dias para o pleito eleitoral que definirá quem vai comandar os rumos do país, nos vemos de novo nesta disputa, o projeto das elites inconformado em ver os pobres usufruindo dos direitos a eles negados por mais de 500 anos, arma seu arsenal de mentiras, calunias, tenta de todas as formas confundirem o povo brasileiro com temas que não estão vinculados a políticas de estados, tentam de forma sórdida pautar elementos conservadores numa tentativa clara de voltar ao poder e restabelecer o projeto neoliberal que tantas mazelas trouxeram ao nosso povo.

É preciso recordar que em todas as lutas que travamos, tivemos ao nosso lado a vontade da mudança, a coragem de peitar os poderosos, apresentamos propostas voltadas para a maioria do povo, fizemos isso com homens e mulheres abnegados, que mesmo em condições adversas ousaram em levantar a voz contra os ditames autoritários da elite conservadora, foram jovens estudantes que nunca se negaram as lutas, foram os trabalhadores que se organizaram na trincheira da democracia e por ela lutaram de forma decisiva, foram as organizações sociais/políticas que construíram a esperança de dias melhores.

Agora é chegado a hora de fazer valer nossa luta, ao longo dos anos foi a militância que fez a diferença, que foi as ruas, as universidades, as fabricas, ...Que fez acreditar que era possível a mudança, que transformou a consciência política do nosso povo, que disputou voto a voto e que transformou o sonho em realidade, estamos num momento decisivo, numa batalha que está em jogo toda uma historia, nossos sonhos, o bem estar do nosso povo e a soberania de nosso Brasil.

Quero aqui convocar a todos a se fazerem presente nesta batalha, que sejamos a militância aguerrida que sempre fomos que façamos à disputa limpa, franca, mais que levemos ao povo brasileiro todos nossos testemunhos de que vale a pena lutar, vamos às ruas, vamos à luta companheiros/camaradas, vamos vencer a guerra final, vamos eleger Dilma presidente, afinal de contas, foi a militância que sempre fez a diferença e agora não será diferente.




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

EXPRESSIVO NÚMERO DE ELEITORES DE CHAPADINHA REJEITARAM OS CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL DA CIDADE.




O resultado das eleições em Chapadinha também pode ser interpretada como um aviso aos candidatos de maior evidência. Um expressivo número de eleitores (8.973) rejeitaram os candidatos a Deputado Estadual da cidade e votaram em outros candidatos, significa igualmente que uma parcela considerável dos eleitores de Chapadinha está cansada da polarização Magno e Izaias que se arrasta há 10 anos.
Magno Bacelar está na defensiva, ainda aturdido por um resultado que não estava programado. Já a performance de Izamara Menezes superou as expectativas. Esperava-se que ela se saísse bem em Chapadinha, mas não que terminasse em primeiro lugar e causasse o estrago que trouxe a Magno Bacelar.
A política do pão e circo dos romanos nunca envelhece. Precisamos reescrever a história de Chapadinha, não mais como a cidade do vale tudo, em que mais vale aquele que dá alguma coisa, do que aquele que ensina alguma coisa.