NO REINO DA CHAPADA, UMA “CADELA” ABANDONADA.

                                                             

Prefeito Magno Bacelar e Vice Talvane Ortegal

Aqui em Chapadinha, no rei do faz de conta, tudo aparenta estar “bom demais” e parece ser parte de um tremendo conto de fadas (pra não dizer do vigário), onde a princesa do baixo parnaíba cercada pelos “Conselheiros Bobos da Corte” em geral todos querendo dar pitacos, afinal, muitas dessas figuras há muito já gravitam como urubus em volta do palácio administrativo.

Com isso a princesinha do baixo parnaíba está cada vez mais esburacada, suja e largada parecendo uma cadela abandonada sem dono.

O Rei e a Rainha, no seu deslumbramento, sempre sorridentes a fazer vídeos e tirar fotos para enfeitar o álbum do seu reino, sem que nada de proveitoso seja feito ou pensado.

Os pobres aldeões, perplexos, não sabem o que fazer, só resta esperar que alguém um dia desperte dessa passividade e diga que a princesinha do baixo parnaíba está nua.

Essa parábola que estou fazendo é para mostrar que por trás desse reinado, o que existe na verdade é apenas o fruto da nossa mente acomodada, sempre com ar de conformação, “farinha pouca meu pirão primeiro”, mas a realidade é dolorosa, ou como dizem por aí, talvez seja o buraco muito mais embaixo.

Um das centenas de buracos

Juro que já estava quase me conformando com os inúmeros e imensos buracos nas ruas e avenidas (sem falar na vergonhosa entrada da cidade), na esperança de um dia o carro da nossa estimada e sorridente primeira dama caísse em alguma cratera. Aí quem sabe, em vez de tirar uma foto sorridente ao lado do buraco, mandasse fazer um reparo geral na buracaiada que tomou conta das ruas e avenidas da cidade.

Bem que podiam aproveitar o resto da tinta que sobrou da reforma da Rodoviária e marcar os buracos a serem consertados para evitar que carros caiam neles.

Enquanto isso, as vossas excelências estão merendando com o nosso dinheiro. 

Acorda Chapadinha! Até quando vamos eleger prefeitos ineptos.

Herbert Lago C Branco

Poeta e Escritor

A ordem é: cortar tudo que faz bem aos pobres.

A Economia Brasileira está minguando mês a mês. Os setores essenciais à qualidade de vida e ao desenvolvimento dos cidadãos são sempre o alvo dos contingenciamentos e cortes pelo governo.

Na mira do atual governo, além de declarado amor aos Estados Unidos, o nosso petróleo, as reservas indígenas e a floresta amazônica, também estão as aposentadorias, as universidades e os institutos de educação. A intenção é impedir que os jovens, principalmente os mais pobres, tenham acesso ao ensino superior. As universidades, espaços de pensar e criticar, não podem ser acessíveis a negros, GLBTs, índios e pobres. Porque senão vira balburdia.  

Sem plano de governo e com uma proposta ancorada na reforma previdenciária para supostamente tirar o país do caos. (Mas que, praticamente impedi os trabalhadores mais pobres de se aposentarem), o governo Bolsonaro não sabe o que fazer diante dos índices que a cada mês, revelam que o pais está afundando. Até agora as propostas apresentadas pelo Ministro Posto Ypiranga são para beneficiar os bancos, banqueiros, latifundiários, pecuaristas e agricultores, além dos fabricantes de armas.

Na verdade, o foco do governo é aumentar a concentração de riqueza nas mãos da minoria que está no topo da pirâmide de estratificação socioeconômica. Com uma política armamentista, de segregação e de subordinação aos valores machistas, homofôbicos e racistas. 

Como aceitar que a moçada da periferia chegue ao ensino superior? Isso seria um absurdo dentro dos planos de supressão de direitos e liberdades do governo Bolsonaro.

A ordem é cortar tudo que faz bem aos pobres. Gente bem educada e com saúde só atrapalha.

Será que essa é a lógica do governo Bolsonaro?