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quarta-feira, 9 de julho de 2008

AS FACES E FASES DE HERBERT LAGO EM VERSOS AVOANTES




Em VERSOS AVOANTES, nota-se que Herbert Lago Castelo Branco soltou as amarras e revela ao mundo todas suas faces, suas fases, seu canto errante. Às vezes, moleque travesso e saudoso de sua Chapadinha. Noutras, homem com seus desejos, lamúrias, questionamentos e revoltas. O Papai Noel não vem ele abre as asas. Escreve e desenha seus versos.
Pictóricos, os poemas de Herbert Lago Castelo Branco, por vezes assumem formas visíveis e abstratas. Ele canta e o verso, dengoso, se enrosca em que lê, com ritmo e cadência despretenciosos, mas certeiros: “(...) Preso comunista / Ladrão de beijos / Mágoas socialistas / As rédeas das Diretas / Machão progressista / Caçador do Ibama / Cheirando na manha / Synthia (...).”
A verve social abre as asas, em seus versos de mãos abertas. Versos que falam de versos, Metapoesia que busca explicações, esquinas, ouvidos, olhos, emoções a despertar: (...) “O poeta também chora / Chora, mas escreve lindas frases / que no peito sempre vigora”.
Herbert Lago é poeta que sonha com musas e mesas fartas de esperança. Ele dança e nos chama a sermos amantes do universo de seu eu, entre linhas e lemas e lances e lenços e brumas.
Voei, como nunca antes... Vambora. Vem voar com a gente.

Marcos Linhares
Jornalista, professor e escritor.

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