Esses danos tornam perceptível a
deficiência de um plano de gestão da bacia hidrográfica de Chapadinha
As
fortes chuvas dos últimos dias deixaram boa parte da zona rural de Chapadinha
isolada. Fato decorrente principalmente de ações que envolvem a retirada da
vegetação de proteção das margens dos riachos e do Rio Munim, provenientes das
ocupações irregulares e dragagem ilegal e irregular de areia na região do Rio Munim.
Esses danos tornam perceptível a deficiência de um plano de gestão da bacia hidrográfica
de Chapadinha, além da falta de estrutura e planejamento do município, para enfrentar
os desastres naturais, especificamente, as enchentes.
Os
problemas em decorrência do tempo adverso atingiu principalmente a população
ribeirinha. Nesse contexto, surge a necessidade de ações e medidas estratégicas
que precisam serem tomadas como: ordenar a ocupação e o uso da terra nas
margens das nascentes; promover intervenções estruturais nas áreas de risco e
criar um sistema de alerta antecipado a população.
Também
já é hora de se pensar em soluções ou alternativas para diminuir essa vazão e
desperdício de água, para diminuir o risco da ocorrência de crises hídricas no nosso
município, como a construção de reservatórios, diques de contenções ou até
mesmo uma barragem no Rio Munim, para armazenar água das chuvas em períodos de
cheia e garantir água para os períodos de estiagem para o abastecimento
domiciliar, criação de peixes e produção da agricultura familiar.
Herbert Lago
Poeta e Escritor
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