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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM DURVALINO

     
    


    Durvalino Cardoso Lopes, era filho do fiscal da Receita e ex-vereador Durval Lopes e Maria Cardoso Lopes. Durvalino nasceu na cidade de Matias Olímpio, Piauí, no dia 27 de setembro de 1938. Chegou em Chapadinha acompanhado de seus pais em 1948 com 10 anos de idade e logo começou a trabalhar na Farmácia do senhor Mundiquinho Vieira. Anos depois, conheceu em Chapadinha, um viajante fotografo que lhe ensinou a profissão de fotógrafo, a qual gostou muito e entrou para a galeria como o primeiro fotógrafo de Chapadinha com a famosa máquina fotográfica mão no saco. E ensinou muitas pessoas em Chapadinha a profissão no ramo da fotografia.

            Em 1962 Durvalino casou-se com Eneida de Sousa Lopes, professora do antigo Bandeirantes, hoje CE Otávio Vieira Passos, com quem teve 3 (três) filhos: Dioneide, Dannyneide e Danville.

            Durvalino Lopes era uma pessoa muito querida em Chapadinha, por ser divertido, alegre, brincalhão e gostava de contar histórias e piadas engraçadas, como a lenda da fotografia “olha o passarinho!”

            Essa frase ele usava sempre quando ia fotografar uma criança, como forma de lhe chamar a atenção. Só que, segundo contam alguns colega seu, certo dia, Durvalino tinha tomado umas e foi chamado para um velório para fotografar uma criança falecida. Durvalino alcoolizado, na hora de fotogravar a criança no caixão, soltou a frase “olha o passarinho!”  Sendo verdade ou não, o certo é que a história virou uma lenda e a frase entrou para o dito popular chapadinhense. Tira a foto Durvalino! Olha o passarinha!”


            Durvalino era uma figura presente com a sua inseparável máquina fotográfica nos eventos políticos, sociais, festas de aniversários e até mesmo nos velórios para tirar aquela tradicional fotografia da família com o seu ente querido.

            Durvalino Lopes morava na Rua Gustavo Barbosa, no Bairro da Corrente e faleceu em decorrência de um infarto no dia 10 de abril de 2012.

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Dioneide Lopes

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

2 comentários:

Anônimo disse...

O tio muito querido, deixou boas lembranças. Saudades!!!

Anônimo disse...

Durvalino foi pioneiro na arte de fotografar em Chapadinha. Lembro-me dele e de sua máquina fotográfica que parecia uma caixa montada num tripé. Hoje, esse equipamento é uma raridade tal como a máquina de escrever.