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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O FIO DA ARANHA



Sobre o egoísmo existem muitas lendas e casos interessantes. Vau contar aqui uma lenda hindu muito bonita. Malba Tahan escreveu-a em seu livro Lendas do Deserto.
Vou apresentá-la aqui resumidamente:

Um homicida morreu e foi atirado no fundo das trevas. Mas implorou perdão ao Senhor da misericórdia. Imediatamente apareceu um anjo e lhe disse: “A tua prece foi ouvida por Deus. O Senhor quer falar contigo”.
O homem foi, tremendo. Deus perguntou-lhe: “Filho, na tua vida, fizeste alguma boa ação?” O homem ficou triste e respondeu: “Não, Senhor!”.
Deus insistiu: “Fala! Estou querendo ajudar-te. Procura recordar o teu passado. Vê alguma boa obra, nem que seja uma coisinha de nada, como dar um copo de água”.
O pobre criminoso pensou, pensou... e respirou aliviado: “Ah, Senhor! Bendito seja o teu santo nome! Lembro-me de que, certo dia, tive compaixão de uma aranha pequenina.
Ela cruzou o meu caminho. Por sorte eu estava olhando para o chão. Vi que ia atravessando de um lado para o outro com toda a calma. Eu ia pisando sobre ela, mas tirei o pé, rapidamente, para não esmaga-la”.
Deus disse-lhe: “Basta! Isso é o suficiente. Com os fios da teia da aranha, vou fazer uma corda. Por essa corda poderás subir até o céu. Mas com uma condição: nunca mais serás egoísta!”.
O homicida inclinou a cabeça, tirou o chapéu e disse: “Nunca mais, Senhor!”.
Deus jogou-lhe a corda, e o homem foi subindo. Já estava perto do céu. Lá de cima viu que outros condenados começaram a agarrar-se à ponta da corda. Então gritou: “Larguem! Larguem! Essa corda é minha!”.
A corda rompeu-se, e ele foi para o fundo do inferno, definitivamente.

Fonte: Livro Lendas e fatos à luz da fé
Pe. Luiz Cechinato

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O PRÍNCIPE



Um mendigo estava pedindo esmolas. Veio alguém e lhe disse: “Coloque-se à beira da estrada. Hoje o príncipe vai passar por aí”.
O mendigo foi e ficou esperando.
Chegou a carruagem. O príncipe perguntou: “O que você quer?” O mendigo respondeu: “Uma ajuda”.
Em vez de dar a esmola, o príncipe olhou para o mendigo e perguntou: “O que você traz nessa sacola?”.
O mendigo respondeu: “Um pão velho”. O príncipe disse-lhe: “Dê-me um pedaço”.
Com má vontade, o mendigo enfiou a mão na sacola, cortou um minúsculo pedaço de pão com a unha e lhe deu.
Mais tarde, viu que na sacola havia um pedacinho de ouro, do tamanho da lasquinha de pão que ele havia dado ao misterioso príncipe.
Então levou as mãos à cabeça e pensou: “Que burro eu fui! Por que não dei o pão inteiro?”.
Coisa semelhante poderá acontecer conosco quando entrarmos no céu. Vamos olhar para o rosto de Cristo e ficar arrependidos por não o termos amado mais do que estamos amando.
O Apóstolo São Paulo teve uma visão antecipada do céu e nos conta: “O que os olhos não viram os ouvidos não ouviram e o coração do homem não percebeu, isso é o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9).

Fonte: Livro Lendas e fatos à luz da fé
Pe Luiz Cechinato

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A GRALHA E O PAVÃO



A indefinição de quem será diplomado a prefeito de Chapadinha no próximo dia 17 e tomará posse no dia 1º de janeiro para o exercício de 2009 a 2012 está virando um rebuliço na cidade de Chapadinha.
A novela Isaias e Danúbia, cujo capítulo final ainda é incógnito, está sendo comparada à lenda “AS PENAS DO PAVÃO”.
Diz a lenda que na época da troca de penas, o pavão renovou sua bela plumagem, depois passou por ali uma gralha vaidosa e pegou aquelas penas, vestiu-se com elas e foi à festa das aves.
Se a vaidade existisse somente entre as aves, o mal seria menor. O pior é que, em nossa sociedade, há muitas pessoas com penas de pavão.
Na lenda a gralha foi desmascarada pelas aves da floresta. Já na nossa novela Chapadinhense, os capítulos que sairão do TSE serão cheios de suspense com um desfecho final emocionante.
Enquanto isso o povo padece.
Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e escritor

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

EÇA DE QUEIROZ




“OS POLÍTICOS E AS FRALDAS
DEVEM SER MUDADOS FREQUENTEMENTE
E PELA MESMA RAZÃO”.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A LÍNGUA

Um homem rico mandou o seu empregado ao açougue com esta ordem: “Trazer-me o melhor bocado que lá houver”.
O empregado, que era um filósofo, trouxe uma língua. O homem comeu e gostou.
Passado algum tempo, quis fazer uma experiência diferente. E disse ao empregado: “Vai ao açougue e traze-me o pior bocado”.
O empregado trouxe outra língua. O homem estranhou e disse: “Como? A língua é o que há de melhor e também de pior?”.
O empregado confirmou: “Sim. Com ela podemos louvar a Deus e com ela podemos destruir a vida de muita gente”.
O que vimos é uma lenda de Malba Tahan. Mas essa verdade é dita também por Deus. Na Bíblia Sagrada está escrito: “Toda espécie de feras e de aves, de répteis e de animais marinhos tem sido domada pelo ser humano. Mas a língua, ninguém consegue doma-la; ela é um mal irrequieto e está cheia de veneno mortífero. Com ela bendizemos os homens criados à semelhança de Deus. Assim, da mesma boca provém a bênção e provém a maldição. Ora, tal coisa não deve acontecer, meus irmãos”. (Tg 3,7 – 10).

Fonte: Lendas e fatos à luz da fé
Pe. Luiz Cechinato