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terça-feira, 26 de março de 2024

HÁ 3 ANOS, A JOVEM LARYSSA GOMES ERA BÁRBARAMENTE ASSASSINADA.

 

E A PERGUNTA QUE A GENTE NÃO DEIXA DE FAZER: QUEM MATOU LARYSSA?



Na próxima quinta-feira, 28 de março completa 3 (três) anos que a jovem Laryssa Gomes foi covardemente assassinada com dois tiros, próximo a sua residência no Bairro Mutirão, em Chapadinha, e até hoje o caso segue sem solução. O ou os assassinos demonstrando frieza ainda pegou o corpo da jovem e colocou bem próximo à casa onde Laryssa morava e abandonaram o corpo próximo a sua residência e fugiram sem deixar pista na cena do crime. Clique no link conheça mais sobre o caso: https://herbertlago.blogspot.com/2022/03/um-ano-sem-respostas-e-pergunta-que-nao.html

E a pergunta que a gente não deixa de fazer: quem matou Laryssa? A exemplo do caso Mariele, será que o ou os assassinos são também pessoas com influências em Chapadinha? Será que ele ou eles estão tendo proteção de alguém influente em Chapadinha? Ou será se é porque Laryssa é filha de pessoas humildes e simples, que não tem condições de pagar uma bancada de advogados famosos para defende-los? O que mais revolta a mãe de Laryssa e especialmente a opinião pública, é a falta de interesse dos órgãos de segurança pública para desvendar esse terrível assassinato e saber que o ou os covardes assassinos ainda estão impunes e permanecem soltos.

            O brutal assassinato de Laryssa, chocou a sociedade Chapadinhense e teve repercussão estadual. No primeiro momento, foi realizada uma grande manifestação pelas ruas de Chapadinha em direção a polícia civil. Pois, os assassinos puseram fim à vida de uma jovem apegada a família, dedicada a igreja e que tinha sonhos. “Esperava que a justiça não fosse benevolente. Até hoje choro a morte de minha filha”, desabafa Izuila, mãe de Laryssa.

          Em entrevista, o ex-secretário de segurança pública do maranhão Dr. Jeferson Portela, afirmava que já tinha pistas e que estava próximo de solucionar o caso e prender o ou os assassinos. Esperamos da justiça uma resposta e não deixar que o crime prescreva e esses bárbaros criminosos fiquem impunes.

Herbert Lago Castelo Branco

quinta-feira, 21 de março de 2024

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM JOSÉ VIEIRA.

 

José Vieira Passos

        José Vieira Passos, patriarca da família Vieira Passos, nasceu na zona rural, na localidade Barro Branco, no dia 27 de agosto de 1890. Filho do Coronel Luis Vieira Passos e de Senhorinha Maria dos Santos Vieira e teve mais 9 (nove) irmãos:  América Vieira de Almeida, Diomedio Vieira Passos, Hermezinda Vieira Passos, Leonesa Vieira Passos, Manoel Vieira Passos, Maria José Vieira Passos, Maria Vieira de Almeida, Maria Vieira Passos e Teófilo Vieira Passos. José Vieira permaneceu todos os anos de sua juventude ajudando o seu pai Luis Vieira, a cuidar da lavoura de subsistência e de algumas cabeças de gado. Embora as adversidades fossem grandes, como a falta de estradas, de insumos para a agricultura, meios de transportes e de comunicação, o trabalho começou a render frutos e prosperar.

            José Vieira casou-se com Sara Barroso Passos no dia 26 de junho de 1915, com quem teve 10 (dez) filhos: Elin Barroso Passos, Epitácio Barroso Passos, Demerval Barroso Passos, Genuína Barroso Passos, Gessi Barroso Passos, Luis Vieira Neto, Manoel Vieira Passos Sobrinho (Gabi), Maria Barroso Passos de Almeida (Dudu), Miriam Barroso Passos e Raimunda Barroso Passos.

            Homem duro e de mãos calejadas pelo trabalho no campo, acostumado ao sol da chapada. Para ele, apenas a palavra era suficiente para substituir qualquer documento. Astuto e habilidoso quando o assunto era política. Afável e carinhoso entre os familiares, admirado por muitos e incompreendido por algumas pessoas.

  José Vieira e Sara

            José Vieira era considerado como um dos maiores conhecedores da região do Baixo Parnaíba. Na época sem qualquer infraestrutura e ou perspectiva de desenvolvimento, a “Chapada das Mulatas” – distrito de Vargem Grande, tinha apenas uma meia dúzia de habitantes. José Vieira foi um dos principiais articuladores pela emancipação política de Chapadinha, para transformar a “Chapada das Mulatas” no município de Chapadinha, ganhando independência econômica e notoriedade política.

            De agricultor e pequeno criador de gado, o filho de Luis Vieira Passos, virou comerciante de sucesso, conquistando a confiança de muitos e transformando-se em chefe político da região, sempre se integrando as fileiras de partidos oposicionistas. Destacando-se como um dos maiores líderes da região, tendo apoiado a candidatura de Eduardo Gomes à presidência da República. No Maranhão, embora fosse sua característica cerrar fileiras na oposição, José Vieira Passos foi um dos maiores articuladores e divulgadores da candidatura do então deputado José Sarney ao Governo do Estado do Maranhão, o que carreou numa grande soma de votos para a eleição de José Sarney.

Antiga residência de José Vieira

            Mas tarde, José Vieira se afasta temporariamente da política. Na época teria declarado a alguns amigos que o seu afastamento estaria intimamente relacionado a decepções e com a sua maneira de ser, “pois não tinha como permanecer ao lado do governo”. Embora amigo do então governador José Sarney, José Vieira voltou a política fazendo oposição apenas a nível municipal.

            Para os amigos, José Vieira Passos foi um exemplo, de homem, chefe político e pai de família, que marcou sua existência com probidade, justiça e trabalho, tendo conquistado a admiração, respeito e consideração até mesmo daqueles que o incompreendiam.

            José Vieira Passos faleceu em 1983 aos 93 anos de idade e está sepultado no Cemitério Central Nossa Senhora das Dores.

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: TEMAS E ESBOÇOS de Nonato Vale e

            CHAPADINHA, Historiografia e Núcleos Familiares de Ataliba Vieira

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

 

 

segunda-feira, 18 de março de 2024

CENTENÁRIO DO POETA NONATO VALE – “IN TEMAS E ESBOÇOS”

 

                                                           JULHO DE 1924 - JULHO DE 2024

   


  Nesta jornada de comemoração pelo Centenário do Poeta Raimundo Nonato Vale, reproduzo este texto que foi publicado como prefácio do seu livro intitulado de Temas e Esboços, publicado in memória em 1995.

     Finalmente editado o livro TEMAS E ESBOÇOS do poeta Raimundo Nonato Vale. Numa linguagem simples, mas inteligente e por todas as qualidades que apresenta, quer na forma e no seu conteúdo. TEMAS E ESBOÇOS me prendeu tanto que o devorei de um só fôlego como um faminto caminheiro viajante e liberei velhas emoções e chorei ao final da leitura.

     A poesia de Nonato Vale situa-se numa perspectiva de puro lirismo. O contato com a realidade exterior não destrói a realidade objetiva interior. Pelo contrário, e toda a sensibilidade é provocada pela gama de emoções, sentimentos, reflexões e, muitas vezes uma projeção exacerbada de seu próprio “eu”. Aí, sua poesia expressa a linguagem interior do artista em toda sua autenticidade, onde ele resolve fazer poemas em que diz aos outros que também é um ser humano, que sofre, sonha e que sente as dores do mundo. Também não se limita nos poemas a uma indagação em abstrato sobre os destinos do ser, nem um traçado lírico de momentos sórdidos ou inefáveis da vida. Configuram-se numa perplexidade vivida entre as quimeras que embalaram as desilusões, diante do espetáculo concreto entre a mocidade e a chegada da velhice, que se desenrola em volta do poeta.

             Já fui moço, vivi entre quimeras

             Sempre embalado ao som das desilusões.

             Hoje, velho, cansado, sem paqueras,

             Sem sonhos, sem amores, nem paixões”

     Nonato Cale desvenda também no seu fazer poético, os elementos concretos da realidade, numa visão percuciente do essencial. Observa-se, por exemplo, como o inconformismo a agressão ao meio ambiente é uma constante na sua poesia, quase que uma fotografia da atualidade.

              Oh! Minha fonte D’Aldeia

              Como te vi no passado...

              Nem parece... hoje tão veia,

              À beira do descampado”

     São reflexões humanistas que nos trazem reocupação com o meio ambiente, indignação, versos de louvor com sabedoria e experiência. Em síntese, TEMAS E ESBOÇOS é uma obra para muitas reflexões e a sua discutibilidade compete à crítica. Como leitores, compete-nos apenas aproveitar a boa leitura.

Herbert Lago Castelo Branco

Poeta e Escritor

sexta-feira, 8 de março de 2024

CENTENÁRIO DE NONATO VALE

      A PROSA publicara uma série de textos alusivo a memoria do grande poeta Nonato Vale em comemoração pela passagem do seu centenário dia 22 de julho. Eis a primeira extraído de  pautadaval.blogspot Redação e Edição: Valéria Paiva

     O Hino de Luzilândia é cantado pela maioria dos luzilandenses, sejam jovens, adultos, crianças, todos o entoam com muito orgulho. Tem em sua estrutura, sete estrofes e sendo que duas delas, formam o refrão inesquecível.

    Com sua letra que aborda não apenas a localização da cidade, mas fala das tradições, das memórias, da fertilidade do solo e do povo trabalhador, o hino emociona.
    O que mais impressiona é que mesmo a obra poética sendo tão popular, o autor da letra do hino, ainda é desconhecido por grande parte da população local, e até muitos daqueles que já cantaram por diversas vezes a tão famosa letra, pouco ou nada sabem sobre quem a compôs.
“Trata-se de uma obra que, basicamente é um canto de amor à terra”. “Quanta expressão de ternura e de amor cívico à terra-berço”. Assim disse Raimundo Marques no prefácio da obra: Temas e Esboços de Nonato Vale, obra póstuma que expõe a trajetória do autor e suas paixões. Destacam-se o amor pelo esporte, em especial o Futebol, e a poesia.
    No hino de Luzilândia nota-se que o amor pela terra e também pelas pessoas, são enaltecidos pelo autor, e mesmo tendo ido morar ainda jovem na cidade de Chapadinha, a saudade e as boas lembrança de Luzilândia o fizeram compor o hino do município com perfeição.
SOBRE O AUTOR
    Raimundo Nonato Vale, nasceu no dia 22 de julho de 1924 na localidade Ininga, município de Luzilândia. Filho de José Gonçalves do Vale e Florinda Jesuína do Vale.
Viveu em Luzilândia sua infância e parte da adolescente, até que em 1943 mudou-se para Chapadinha-MA, onde viveu o resto de sua vida, por mais meio século. Casou-se com Elin Barroso Viera Passos em 1949, com a qual teve 06 filhos. Faleceu em 29 de agosto de 1992, deixando doze netos e uma bisneta.
Mundica Pimentel disse sobre Nonato Vale como era conhecido: o exemplo de sua vida que foi uma obra de arte, “um belo poema de amor”.
Fonte: pautadaval.blogspot
Redação e Edição: Valéria Paiva