herbertlagocastelobranco@gmail.com
Facebook Herbert Lago

segunda-feira, 18 de março de 2024

CENTENÁRIO DO POETA NONATO VALE – “IN TEMAS E ESBOÇOS”

 

                                                           JULHO DE 1924 - JULHO DE 2024

   


  Nesta jornada de comemoração pelo Centenário do Poeta Raimundo Nonato Vale, reproduzo este texto que foi publicado como prefácio do seu livro intitulado de Temas e Esboços, publicado in memória em 1995.

     Finalmente editado o livro TEMAS E ESBOÇOS do poeta Raimundo Nonato Vale. Numa linguagem simples, mas inteligente e por todas as qualidades que apresenta, quer na forma e no seu conteúdo. TEMAS E ESBOÇOS me prendeu tanto que o devorei de um só fôlego como um faminto caminheiro viajante e liberei velhas emoções e chorei ao final da leitura.

     A poesia de Nonato Vale situa-se numa perspectiva de puro lirismo. O contato com a realidade exterior não destrói a realidade objetiva interior. Pelo contrário, e toda a sensibilidade é provocada pela gama de emoções, sentimentos, reflexões e, muitas vezes uma projeção exacerbada de seu próprio “eu”. Aí, sua poesia expressa a linguagem interior do artista em toda sua autenticidade, onde ele resolve fazer poemas em que diz aos outros que também é um ser humano, que sofre, sonha e que sente as dores do mundo. Também não se limita nos poemas a uma indagação em abstrato sobre os destinos do ser, nem um traçado lírico de momentos sórdidos ou inefáveis da vida. Configuram-se numa perplexidade vivida entre as quimeras que embalaram as desilusões, diante do espetáculo concreto entre a mocidade e a chegada da velhice, que se desenrola em volta do poeta.

             Já fui moço, vivi entre quimeras

             Sempre embalado ao som das desilusões.

             Hoje, velho, cansado, sem paqueras,

             Sem sonhos, sem amores, nem paixões”

     Nonato Cale desvenda também no seu fazer poético, os elementos concretos da realidade, numa visão percuciente do essencial. Observa-se, por exemplo, como o inconformismo a agressão ao meio ambiente é uma constante na sua poesia, quase que uma fotografia da atualidade.

              Oh! Minha fonte D’Aldeia

              Como te vi no passado...

              Nem parece... hoje tão veia,

              À beira do descampado”

     São reflexões humanistas que nos trazem reocupação com o meio ambiente, indignação, versos de louvor com sabedoria e experiência. Em síntese, TEMAS E ESBOÇOS é uma obra para muitas reflexões e a sua discutibilidade compete à crítica. Como leitores, compete-nos apenas aproveitar a boa leitura.

Herbert Lago Castelo Branco

Poeta e Escritor

sexta-feira, 8 de março de 2024

CENTENÁRIO DE NONATO VALE

      A PROSA publicara uma série de textos alusivo a memoria do grande poeta Nonato Vale em comemoração pela passagem do seu centenário dia 22 de julho. Eis a primeira extraído de  pautadaval.blogspot Redação e Edição: Valéria Paiva

     O Hino de Luzilândia é cantado pela maioria dos luzilandenses, sejam jovens, adultos, crianças, todos o entoam com muito orgulho. Tem em sua estrutura, sete estrofes e sendo que duas delas, formam o refrão inesquecível.

    Com sua letra que aborda não apenas a localização da cidade, mas fala das tradições, das memórias, da fertilidade do solo e do povo trabalhador, o hino emociona.
    O que mais impressiona é que mesmo a obra poética sendo tão popular, o autor da letra do hino, ainda é desconhecido por grande parte da população local, e até muitos daqueles que já cantaram por diversas vezes a tão famosa letra, pouco ou nada sabem sobre quem a compôs.
“Trata-se de uma obra que, basicamente é um canto de amor à terra”. “Quanta expressão de ternura e de amor cívico à terra-berço”. Assim disse Raimundo Marques no prefácio da obra: Temas e Esboços de Nonato Vale, obra póstuma que expõe a trajetória do autor e suas paixões. Destacam-se o amor pelo esporte, em especial o Futebol, e a poesia.
    No hino de Luzilândia nota-se que o amor pela terra e também pelas pessoas, são enaltecidos pelo autor, e mesmo tendo ido morar ainda jovem na cidade de Chapadinha, a saudade e as boas lembrança de Luzilândia o fizeram compor o hino do município com perfeição.
SOBRE O AUTOR
    Raimundo Nonato Vale, nasceu no dia 22 de julho de 1924 na localidade Ininga, município de Luzilândia. Filho de José Gonçalves do Vale e Florinda Jesuína do Vale.
Viveu em Luzilândia sua infância e parte da adolescente, até que em 1943 mudou-se para Chapadinha-MA, onde viveu o resto de sua vida, por mais meio século. Casou-se com Elin Barroso Viera Passos em 1949, com a qual teve 06 filhos. Faleceu em 29 de agosto de 1992, deixando doze netos e uma bisneta.
Mundica Pimentel disse sobre Nonato Vale como era conhecido: o exemplo de sua vida que foi uma obra de arte, “um belo poema de amor”.
Fonte: pautadaval.blogspot
Redação e Edição: Valéria Paiva

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM CUNHA NETO

Cunha Neto

 

    Benedito Cunha Neto, mais conhecido como Cunha Neto, é natural da Chapadinha, nasceu no dia 11 de abril de 1951. Filho de José Assunção Viana Cunha (Sr. Assunção) e Maria da Conceição Rodrigues Cunha (Dona Santinha). Cunha Neto é formado em contabilidade pelo extinto Colégio Comercial. Trabalhou no HAPA – Hospital Antônio Pontes de Aguiar e no BEM – Banco do Estado do Maranhão, onde exerceu a função dei Gerente em Chapadinha, Vargem Grande, São Benedito, Pedreiras e Brejo.


         Casou-se com Maria de Fátima Irineu Carneiro, de quem ficou viúvo e teve 3 (três) filhos: Tollmyres, Thannys e Thyanna. Casou-se novamente com a Brejense, Alice Maria Alves da Silva, com quem criou seu neto Thalyson Viriato. Cunha Neto aposentou-se como Bancário e residia em seu pequeno e aconchegante sítio no Zé Gomes, em Brejo, onde recebeu o honroso título de cidadão Brejense.

         Cunha Neto era um Vascaíno inveterado e também foi um grande desportista, um jogador de dribles geniais. Além de jogar na Seleção de Chapadinha, jogou também no Palmeira e no Chapadinha Esporte Clube. No seu sítio em Zé Gomes, cuidava com muito zelo e carinho do seu campo de futebol intitulado de “CUNHÃO”, onde fazia as suas partidas de futebol e recebia com muita alegria os seus amigos de Brejo e Chapadinha.

Cunha recebendo seu livro

         Cunha era um contador de causos e deixou para publicação o seu inédito livro “Depois da Última Dose: CAUSOS DO CUNHA”. Infelizmente não viu o seu livro publicado, faleceu em Chapadinha, no dia 8 de dezembro de 2023, aos 72 anos de idade.

Herbert Lago Castelo Branco

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

 

sábado, 9 de dezembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM SEBASTIÃO PINHEIRO.

 

Dr. Sebastião Pinheiro

    Manoel Sebastião Pinheiro, nasceu no dia 21 de novembro de 1929, na cidade de Perimirim – Ma, onde começou os estudo. Em meados de 1935 com 6 (seis) anos de idade, o garoto Manoel Sebastião via em sua terra natal, as mulheres darem à luz morrerem na hora do parto.. Sua vocação de tornar médico advém desta data. Filho de familia de classe média, Manoel Sebastião disse ao pai Claudino Paulo Pinheiro que iria ser médico como propósito primordial de vida.

    Em São Bento cursou o primeiro grau (ensino fundamental), no Liceu Maranhense concluiu o segundo grau (ensino médio), No dia 15 de dezembro de 1962, em Salvador – Ba, concluiu o curso de medicina, graduado em Genecologia Obstetrícia e Cirurgia Geral, na Universidade Federal da Bahia.

Sebastião com José Almeida


            Em São Luis, foi aprovado em concurso público para o quadro de médico do INSS. Além de ter sido Diretor Geral do Hospital Djalma Marques e Socorrão I de São Luis, trabalhou em várias cidades maranhenses como: Perimirim, Penalva, Gonçalves Dias, Icatu, Nina Rodrigues, Vargem Grande e Mata Roma, tendo uma forte atuação como médico na região do Baixo Parnaíba em especial no município de Chapadinha, onde também foi Secretário de Saúde.

No ano de 1969 Dr. Sebastião Pinheiro veio para Chapadinha para trabalhar no HAPA – Hospital Antônio Pontes de Aguiar do qual foi Diretor.  Trabalhou ainda no Hospital Municipal Benú Mendes e no Hospital São Francisco.

            Casou-se com a chapadinhense Maria Fátima Cunha com quem teve 3 (três) filhos: Alexandre Pinheiro e Georgina Pinheiro e Jackeline. Mais tarde casa-se com Maria José Sales com quem também teve 2 (dois) filhos: Felipe Manoel e Catarina....

Dr. Sebastião no Estádio Lucidio Frazão

Em Chapadinha, além da medicina Dr Sebastião Pinheiro dedicou-se também ao esporte a frente do time Sete de Setembro e como presidente da LEC – Liga Esportiva Chapadinhense. Dr. Sebastião Pinheiro protagonizou importantes disputas pela prefeitura de Chapadinha. Em 1974 disputa ao cargo de Deputado Estadual, ficando na suplência, assumindo o mandato em 1976. Em 1978, reelege-se a Deputado Estadual e ocupa a cadeira na Assembleia Legislativa até 1983. Ano em que foi agraciado com o título de Cidadão Chapadinhense, concedido pela Câmara Municipal de Chapadinha. Em 1988. Candidata-se ao cargo de prefeito de Chapadinha, não obtendo êxito e em 1996 candidata-se novamente ao cargo de prefeito e, não fosse o roubo de uma urna teria sido prefeito de Chapadinha.

Dr. Sebastião Pinheiro embora sendo um médico bem sucedido, não tinha apego a dinheiro e nem bens materiais, era um humanista que usava a sua profissão para ajudar o povo pobre de Chapadinha. Deixou um grande legado de honradez e na saúde pública de Chapadinha.

Era um leitor voraz, patrono da cadeira 4 da Academia de Ciências Letras e Artes Perimirinense. Faleceu no dia 26 de abril de 2017, aos 87 anos, em Chapadinha, cidade que muito amou e dedicou-se 48 anos de sua vida.

 

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: O RESGATE – ALCAP Perimirim; 

Assembleia Legislativa do Maranhão

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

 

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM JOÃO DE DEUS.


    João de Deus Lago Castelo Branco, nasceu na cidade de Buriti de Inácia Vaz no dia 01 de maio de 1943 e veio para Chapadinha ainda criança com seus pais Benú Mendes e Neném Lago Castelo Branco.

João de Deus ou João Benú como era chamado pelos seus colegas, era um jovem alegre, extrovertido, muito bem relacionado com a sociedade Chapadinhense. Como desportista nos anos 60, foi goleiro do time Sete de Setembro e da Seleção de Chapadinha, comandada por Francisco Almeida Carneiro (Chico Bode) e Dr. Raimundo Marques, entre outros.

Ainda muito jovem João de Deus Lago Castelo Branco começou a trabalhar na Prefeitura Municipal de Chapadinha. Tinha tudo para ter uma vida brilhante e bem sucedida, se não fosse um trágico acidente na estrada logo após a cidade de Vargem Grande. Na época só saía um ônibus de Chapadinha para São Luis às 4 horas da madrugada para chegar em São Luis às 17 horas, quando não atrasava. A estrada era uma central de piçarra, no verão poeira e no inverno muita lama.

No fatídico dia 14 de julho de 1969, João de Deus Lago Castelo Branco, ia a serviço para São Luis e pegou uma carona numa picape dirigida pelo gerente do Armazéns Tabajaras. Chegando na cidade de Vargem Grande, encontraram uma moça conhecida que também queria ir para São Luis. João de Deus gentilmente cedeu o seu lugar na boleia e foi para a carroceria da picape. Poucos quilômetros de Vargem Grande o motorista foi desviar de uma vaca e a picape capotou. No acidente somente João de Deus Lago Castelo Branco perdeu a sua vida, aos 26 anos de idade, abalando toda família e a sociedade Chapadinhense.

Herbert Lago Castelo Branco

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

           


sábado, 25 de novembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM OTÁVIO VIEIRA PASSOS.

 

Otávio Vieira Passos

Otávio Vieira Passos nasceu na Vila de Chapadinha no dia 03 de maio de l904. Filho de Manoel Vieira Passos e Maria Amélia de Moraes Passos.  Fez o curso primário na cidade de Brejo e o curso ginasial em São Luis. Em Salvador fez o curso de farmacêutico e na cidade do Rio de Janeiro aos 31 anos de idade concluiu o curso de medicina em 1935, tornando-se o primeiro médico nascido em Chapadinha. Foi trabalhar em Caxias, onde foi prefeito em 1942.

Otávio Vieira Passos exerceu cargos importantes, transformando-se num Chapadinhense de renome nacional. Foi Diretor do Departamento de Estatística de São Luis, Secretário Geral do Governo do Acre.

Retorna para o maranhão como médico de endemias rurais           . Em 1952 é eleito como prefeito de São Luis. Mais tarde, convocado pelo presidente João Goulart para o Ministério do Trabalho. No Rio de Janeiro, Otávio trabalhou ainda como médico no IAPI e INPS.

Foto Blog Alexandre Pinheiro

Em 1971 ao se dirigir para Chapadinha, coisa que ele sempre fazia para atender seu pai Manoel Vieira Passos como médico, sofreu uma trombose e foi levado para o Rio de Janeiro, onde faleceu com 67 anos de idade.

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Revista CHAPADINHA 80 Anos.

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

 

 

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM JUVENTOS

                                            


    O time Juventos Sport Club foi criado pelo juiz de direito Dr. Manoel Matos, recém chagado em Chapadinha, no final dos anos 60. A maioria dos seus jogadores eram de fora. O seu grande rival era o Chapadinha Esportes Clube, que, para contrapor a Juventos, tinha como tradição em sua escalação, somente jogadores Chapadinhenses.  A Juventos fez história no esporte Chapadinhense, um colecionador de títulos e merece ser lembrado sempre. Na foto dos anos 70 em sua segunda fase o time foi reforçado em sua escalação com jogadores remanescentes do time Sete de Setembro.

Em pé da esquerda para a direita: José Maria Cabeção; Valdir, Zé Nilo; Nonatinho Bentinho; Luis Carlos; Pacheco e Dr. Manoel Matos.

Agachados, da direita para a esquerda: Zé Carlos; Tadeu, Zé Carambolo; Cabralzinho; Mazola, Mazito e Caçuleta como mascote.

Herbert Lago Castelo Branco 

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM DURVALINO

     
    


    Durvalino Cardoso Lopes, era filho do fiscal da Receita e ex-vereador Durval Lopes e Maria Cardoso Lopes. Durvalino nasceu na cidade de Matias Olímpio, Piauí, no dia 27 de setembro de 1938. Chegou em Chapadinha acompanhado de seus pais em 1948 com 10 anos de idade e logo começou a trabalhar na Farmácia do senhor Mundiquinho Vieira. Anos depois, conheceu em Chapadinha, um viajante fotografo que lhe ensinou a profissão de fotógrafo, a qual gostou muito e entrou para a galeria como o primeiro fotógrafo de Chapadinha com a famosa máquina fotográfica mão no saco. E ensinou muitas pessoas em Chapadinha a profissão no ramo da fotografia.

            Em 1962 Durvalino casou-se com Eneida de Sousa Lopes, professora do antigo Bandeirantes, hoje CE Otávio Vieira Passos, com quem teve 3 (três) filhos: Dioneide, Dannyneide e Danville.

            Durvalino Lopes era uma pessoa muito querida em Chapadinha, por ser divertido, alegre, brincalhão e gostava de contar histórias e piadas engraçadas, como a lenda da fotografia “olha o passarinho!”

            Essa frase ele usava sempre quando ia fotografar uma criança, como forma de lhe chamar a atenção. Só que, segundo contam alguns colega seu, certo dia, Durvalino tinha tomado umas e foi chamado para um velório para fotografar uma criança falecida. Durvalino alcoolizado, na hora de fotogravar a criança no caixão, soltou a frase “olha o passarinho!”  Sendo verdade ou não, o certo é que a história virou uma lenda e a frase entrou para o dito popular chapadinhense. Tira a foto Durvalino! Olha o passarinha!”


            Durvalino era uma figura presente com a sua inseparável máquina fotográfica nos eventos políticos, sociais, festas de aniversários e até mesmo nos velórios para tirar aquela tradicional fotografia da família com o seu ente querido.

            Durvalino Lopes morava na Rua Gustavo Barbosa, no Bairro da Corrente e faleceu em decorrência de um infarto no dia 10 de abril de 2012.

Herbert Lago Castelo Branco

Fonte: Dioneide Lopes

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.

 

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

QUEM EM CHAPADINHA NÃO OUVIU FALAR EM BENÚ MENDES.

 

    

Benú Mendes

    Bernardo Mendes Castelo Branco, o Benú Mendes, é natural da cidade piauiense de Luzilândia, nasceu no dia 03 de outubro de 1908. Seu pai, Francisco Mendes Castelo Branco (Chico Mendes), era professor e sua mãe Ana Lina de Carvalho Castelo Branco, trabalhava como telegrafista nos Correios e Telégrafos de Parnaíba no piaui.

Benú Mendes casou-se na cidade de Viçosa, no Ceará, com Herondina Santos Veras, com quem teve 6 filhos: Francisco das Chagas Mendes, Bernardo Mendes Filho, Luís Carlos Castelo Branco, Mário Mendes, Maria do Socorro Mendes Castelo Branco e José Mendes Castelo Branco Sobrinho. Infelizmente ficou viúvo, Dona Herondina Veras faleceu em circunstância de seu último parto.

Benú colocando a aliança na D. Neném

Em Buriti de Inácia Vaz, numa ocasião em que Benú foi a uma fazenda para comprar leite para os seus 6 (seis) filhos, ele viu a filha do proprietário da fazenda e se dirigiu a moça e foi logo fazendo o convite: “quer me ajudar a criar uns meninos?” A moça tímida e acanhada, de pronto respondeu “não sei”. Com o consentimento dos pais Raimundo Teixeira Lago e Hermelinda Ferro Lago, Benú Mendes casou-se dias depois com Maria da Conceição Ferro Lago (Dona Neném), com quem teve mais 15 (Quinze) filhos José Carlos Castelo Branco, Maria Ires Lago Castelo Branco, João de Deus Lago Castelo Branco, Maria da Conceição Lago Castelo Branco Filha, Raimundo Nonato Lago Castelo Branco (Veim), Sônia Teresinha Lago Castelo Branco, Francisco Lago Castelo Branco, Maria do Rosário Lago Castelo Branco, Maria Lúcia Lago Castelo Branco, Antônio de Pádua Lago Castelo Branco, Paulo Roberto Lago Castelo Branco (Paulinho), Maria Gorete Lago Castelo Branco, Herbert Lago Castelo Branco, Rogério Luís Lago Castelo Branco e Ana Lina Lago Castelo Branco.

CASA MENDES

Benú Mendes era empresário com forte atuação no comércio e veio de Buriti com toda família para a cidade de Chapadinha no final da década de 40, em seu caminhão INTERNATIONAL, carroceria e cabine aberta de madeira, capô verde e para-lamas pretos, com apenas 4 pneus,  instalando-se na Avenida Oliveira Roma, onde hoje é a Loja Nenenzão, ocasião em que trouxe para a cidade de Chapadinha uma das primeira usinas de beneficiamento de arroz e uma loja de tecido e variedades “CASA MENDES”, que muito contribuiu para a expansão do comércio local e o desenvolvimento econômico de Chapadinha. Anos depois, no início da década de 60, colocou uma pensão ao lado da igreja matriz de Nossa Senhora das Dores, na casa da esquina perto da caixa d’agua. Do lado era a Agência de Ônibus do senhor Antônio Lobo.

Benú fazia banquetes para políticos

Influente nas relações políticas, Benú Mendes foi também Delegado e Juiz de Paz na gestão do prefeito Raimundo Vieira de Almeida (Mundiquinho), de quem era compadre.

Benú Mendes faleceu em decorrência de um infarto fulminante no dia 21 de junho de 1969. Nessa época, ele tinha uma Mercearia na Rua do Comercio, onde também residia. .

Por indicação do então vereador Ademir Cunha, o prefeito José da Costa Almeida deu o nome do Hospital Municipal de BENÚ MENDES.

Herbert Lago Castelo Branco

A reprodução deste texto ou qualquer parte dele é permitido, desde que seja dado o crédito de autoria conforme as normas e leis de direitos autorais.