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segunda-feira, 28 de março de 2011

73 ANOS: .PARABÉNS CHAPADINHA!


Eu gostaria de ter o dom
de expressar em palavras
tudo que sinto por você.
Mas como explicar com palavras
algo que se sente tão profundo?
cada estação do ano tem o seu perfume,
o seu encanto.
A despeito de todos os maus tratos e descasos.
Parabéns por este dia tão grandioso!
Setenta e três anos!
Por isso estamos em festa,
para te dizer obrigado por você existir.
Parabéns! Chapadinha, minha terra meu lugar.

Herbert Lago Castelo Branco

segunda-feira, 21 de março de 2011

HERANÇA MALDITA: A CULPA É DE MAGNO OU DE ISAÍAS?





Há quem diga que a expressão “herança maldita” foi cunhada no Éden. Quando Adão foi flagrado consumindo a maçã proibida, disse: “Não fui eu, foi a mulher que tu me destes”. Eva, por sua vez, acusou a serpente. Apesar do jogo de empurra, ambos foram expulsos do paraíso. A partir daí, segundo a crença, os homens e as mulheres herdaram o pecado original.
Em Chapadinha, a expressão tornou-se conhecida quando Magno Bacelar passou a utilizá-la atribuindo as administrações do ex-prefeito Isaías Fortes tudo o que supostamente encontrou de errado ao assumir a prefeitura. Na prática, uma forma de desconstruir as administrações anteriores, justificando as imperfeições de sua própria gestão.
Exageros a partir, temos novas perspectivas. O PT está na Vice-Governadoria do Estado do Maranhão, com o senário político estadual favorável o PT de Chapadinha adquiriu presença estadual e agora faz parte da administração da prefeita Danúbia Carneiro.
No momento da atual administração municipal, há que perguntar: que legado Magno Bacelar deixou para Danúbia? Com certeza, até por lealdade, a prefeita só vai comentar os fatos positivos. Mas na verdade, a herança maldita são inúmeras, a começar pelo caos vivenciado na saúde pública, devido ao que não foi feito na administração de Magno Bacelar, fato natural em um processo político. Porém, considerando a relação política da prefeita com o seu antecessor, a herança, quando maldita, possivelmente não será mencionada. Nesse paraíso, a eventual culpa não será de Adão, Eva, Magno ou Danúbia. Vai acabar sobrando para a serpente ou para a maçã...

sexta-feira, 18 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

NO CORREDOR DA MORTE




Não há um só dia em que a população de Chapadinha deixe de ouvir denúncias sobre a penúria da saúde pública de Chapadinha. Infelizmente, a sombra da morte ronda o ambiente onde deve prevalecer a vida. A demora no socorro, carência de materiais e equipamentos são alguns dos dramas diários enfrentados pela população Chapadinhense que está vivendo um drama que se estende das salas de esperas das emergências até o seu atendimento. A morte do recém-nascido Renan Abreu, que foi dado como morto por médico do HCC e depois retornado ao mesmo hospital porque seus pais viram que o garoto ainda estava com vida é a última evidência do atestado de óbito da saúde pública de nossa cidade.
A falta de estrutura descamba para o desespero e até para casos de agressões, como já foi noticiado. Desassistida, a população padece com a crônica falta de atendimento adequado. Com gestão inoperante, a saúde pública de Chapadinha caiu a níveis jamais visto. Depois do flagelo da morte de Renan e diante desse cenário de caos e esculhambação, a prefeita Danúbia Carneiro ainda tem a cara de pau de anunciar do alto do palco de carnaval na praça do povo que irá trazer duas grandes bandas de forró: AVIÕES DO FORRÓ e GAROTA SAFADA para o festival de férias a ser realizado nos dias 23 e 24 de julho.
A situação se torna mais perversa porque os condutores de políticas públicas, eleitos pelo voto, não dependem dos serviços que por lei deveriam zelar. A elite política de Chapadinha vai aos hospitais particulares em São Luis ou Teresina.
A falta de gestão na saúde pública de Chapadinha atingiu tal gravidade que nada mais resta a não ser uma intervenção ou interdição por parte do Ministério Público de Chapadinha.
Qualquer discussão nesse setor precisa resvalar para atitudes rápidas, concretas e coerentes, com um modelo que resolva uma situação emergencial de abandono e devolva à população de Chapadinha o direito de ser, ao menos, atendida. Não há dúvida de que a situação de calamidade em que se encontra a saúde pública de nossa cidade seja produto de uma gestão corrupta e fracassada. O mínimo que qualquer um que pretenda assumir o governo precisa fazer é administrar e bem um patrimônio caríssimo para o futuro de Chapadinha: a saúde de sua população. O que tem faltado é vontade política.