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quinta-feira, 29 de abril de 2010

PEDÓFILOS & FICHAS SUJAS




POLÍTICO CORRUPTO TEM UMA MENTE PATOLÓGICA COMO A DO PEDÓFILO

É impressionante o quanto os eleitores brasileiros se deixam engabelar, tão facilmente, pela conversa fiada com a qual os políticos os leva a perder o desconfiômetro e a não notarem o papo-furado que lhes é imposto pelos fichas sujas.
É bom aproveitarmos a discussão ora em manchete nos veículos de comunicação para lembrarmos que a pedofilia não tem cura. Toda vez que um pedófilo ganha a liberdade volta a cometer o mesmo crime. Com o político corrupto acontece a mesma coisa. O político corrupto tem uma mente patológica como a do pedófilo. Ele somente entra na política para roubar. É importante lembrarmos disso neste ano eleitoral. O político com antecedente de corrupção, se voltar a ser eleito, vai roubar novamente. Como a Câmara dos Deputados não vai deixar passar o projeto que proíbe a eleição dos fichas sujas, os eleitores deverão analisar bem o passado do candidato antes de dar seu voto. Pois, o eleitor terá ao alcance das mãos uma rede ampla e detalhada de informações sobre a vida pregressa dos candidatos a governador, senador, deputado estadual e federal. Todo esse retrato da vida do candidado ficará disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral ( www.tse.jus.br ) e nos tribunais regionais.
Embora o movimento Ficha Limpa tenha ganhado o imaginário dos eleitores, em Chapadinha ainda existe eleitores céticos e asseclas defendendo pré-candidato sujo e enlameado.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor

segunda-feira, 26 de abril de 2010

EPÍSTOLA DE UM CHAPADINHENSE




Tenho o hábito de colecionador e mania de guardar as coisas. Um dia desses, revirando meu “baú” encontrei velhas fotos em que a gente sempre vê o brilho de uma antiga alegria. Encontrei também cartas com data dos anos 80 enviadas pelo Sr. Nonato Vale, Sr. Mundiquinho Vieira, Delmar Carneiro, dona Alice Martins, Professora Zizete Cunha, Maria José Trapiá e de sua mãe Ana Rodrigues. Bateu a saudade e comecei a lê-las, algumas dando notícias de Chapadinha para que eu publicasse num pasquim periódico que editava mensalmente à época, denominado de A GAZETINHA e tive mais saudade ainda. Não sabia que vivia numa espécie de um paraíso. Mas chega a hora que, a contra gosto, a gente tem que sair de sua terrinha em busca de oportunidades e fui embora de minha querida cidade para a capital piauiense Teresina em 1974, com apenas 17 anos de idade, carregando em minha bagagem o sonho de vencer na vida e de um dia voltar para minha terra natal. Em abril de 1977 rumei para Brasília que acabava de completar os seus 17 anos. Foi um período de intensa formação política e de cidadania. Assisti ao primeiro comício de Lula em Brasília, no final da ditadura militar na Torre de TV. Participei do panelaço na campanha pelas Diretas já, da manifestação contra o pacote econômico do governo Sarney convocada pelas centrais sindicais e partidos políticos de esquerda. A polícia apareceu para dispersar os manifestantes preparada para uma grande operação de “guerra” com capacetes, fuzis, gás lacrimogênio, ocasião em que houve um grande conflito chamado posteriormente pelo governo e imprensa de badernaço. Respirei o gás lacrimogêneo que a polícia jogou na gente na praça dos três poderes. Estive no abraço coletivo debaixo da Bandeira do Brasil , em cima da cúpula do Senado, na passeata dos sem mil e outros importantes movimentos acontecidos na Capital Federal. Assisti também os primeiros show da maior banda de rock do Brasil, a Legião Urbana – Renato Russo, a irreverência do bloco de carnaval Pacotão, transformando repressão em samba, ganhando as “ruas” de Brasília pela primeira vez no carnaval de 1978. Escola de democracia igual não houve. Faz 36 anos que fui embora de minha querida cidade, mas eu continuo a amá-la fielmente, intensamente. Lembro-me dela e me dá uma vontade louca de estar aí, num daqueles fins de tarde rarefeitos, quando o pôr do sol é indecentemente lindo. Mas o pior já passou, já estou começando a arrumar minha bagagem, pois, faltam 20 meses para aposentar-me e voltar para minha terra, e a última coisa que quero fazer em Chapadinha é morrer.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor

quinta-feira, 22 de abril de 2010

AS MAZELAS DE CHAPADINHA E A SAÍDA DE JOÃO DAMIANI DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO


Prezado Herbet Lago.
Acesso seu blogue sempre que posso e vejo que é uma importante ferramenta de informações, principalmente para nós que estamos durante a semana na capital São Luis e só podemos estar em Chapadinha aos finais de semana.Não tenho quase tempo para escrever sobre as mazelas da atual administração, porque meu trabalho muito me consome, mas, doravante, dedicarei-me ao menos um dia da semana. Escrevi este pequeno texto sobre a saída de João Damiani da Secretaria de Educação. Por gentileza, se puder publicar em seu blogue, ficarei muito grato. No mais, estou a inteira disposição.Forte abraço!
Aldy Silva Saraiva JúniorVice-Presidente do PTB-Chapadinha

JÁ ERA TEMPO... (OU MELHOR, NEM DEVERIA TER SIDO!)

Como verdadeiro chapadinhense, e pelo fato de não poder estar passar a semana toda em Chapadinha, sempre acesso os blogues locais para saber o que ocorre na minha cidade. Porém, nos últimos dias, uma notícia me chamou atenção: a saída de João Damiani da secretaria de educação do município.
Damiani exerceu a pasta durante um ano e três meses. No entanto, não melhorou em nada a educação em nosso município. Talvez nem tanto por sua vontade, mas pelos próprios costumes dos prefeitos locais de nomear secretários "faz-de-conta”, ou seja, sem nenhuma autonomia para desenvolver suas funções. Para os nossos gestores, o secretariado só serve para assinar cheques.
Não conheço Damiani, mas penso que ele é uma pessoa digna e deve ter lá seus méritos. Embora os blogues digam que a saída dele tenha sido por pressão de vereadores, acredito foi por um outro motivo: NÃO ACEITOU SER SUBMISSO E COMPARTILHAR COM A SUJEIRA DA ATUAL ADMINISTRAÇÃO.
A gestão do ex-prefeito Magno Bacelar foi marcada pela presença de pessoas até então desconhecidas, pelo menos em Chapadinha: o ex-secretário Joaquim Nunes – Secretário de Obras, Noni Braga – Secretária de Educação, Lídia ex-mulher do Marco Antonio – Tesoureira, Reginaldo Marinho – Secretário de Obras, Zé do Motor – Secretário de Agricultura, Zé Dimas – encarregado de obras, ou melhor, das máquinas de Magno, Gil Lopes, Sebastião ex-cunhado de Magno – Licitações, Nonatinho Nota 10 ex-cunhado de Magno, Graça Nunes – vereadora eleita com a força do dinheiro da prefeitura, a Irmã da Graça Nunes – Chefe do CRAS da Vila Isamara, entre outros que não me recordo. Isto sem falar nos contratos de prestação de serviços na área da saúde, com enfermeiras e fisioterapeutas que são mais requisitados nos programas federais PSF/NASF e estão sendo ocupadas por pessoas de outros lugares, deixando os Chapadinhenses que já têm graduação para exercerem as atividades fora.
Pelo menos uma coisa “boa”: com a saída de Damiani, quem assume a pasta é a professora Enir Lima, que conhece a as pessoas e a realidade do nosso município. A ascensão de Enir se deu não por vontade da atual administração, mas por conveniência e circunstância do momento.
Por enquanto, torço para que Enir Lima se mantenha no cargo e faça um bom trabalho à frente da Secretária. Espero que ela tenha um mínimo de autonomia para desenvolver suas atividades e que este trabalho venha refletir de maneira positiva na qualidade do ensino de nossas crianças.

Aldy Silva Saraiva Júnior
Vice-Presidente do PTB - Chapadinha

quarta-feira, 14 de abril de 2010

CHAPADINHA: A PRINCESA DO BAIXO PARNAÍBA A QUEM ROUBARAM A COROA.




Nesta Chapadinha completamente desgovernada, prestes a uma explosão demográfica e implosão humana dos desprezados é uma questão a ser pensada.
O bairro emergente “Recanto dos Pássaros” nos dá a sensação de estar diante de algo injusto e caótico, uma torre de babel doméstica. Embora todas as ruas tenham nomes de pássaros como: rua do Beija-flor, rua do Periquito, rua da Águia, rua do Pombo, rua do Papagaio e etc, não é nenhum paraíso. Não há saneamento básico, não há coleta de lixo, não há escolas, não há água encanada, não há posto de saúde, não há também, e não é luxo, espaços para o lazer, cultura e entretenimento. Contabiliza-se inúmeras crianças doentes em estado grave devido à diarreia intensiva. Há energia elétrica insuficiente, mas paga-se exorbitante taxa de iluminação pública. Há sonhos justos e compatíveis de famílias, gerações inteiras a crescer numa mega favela sem a minima condição social e ambiental.
Será possível e admissível Chapadinha crescer e desenvolver a qualquer custo? Onde estão os projetos estaduais e federais para habitação? A tragédia ocorrida na favela do morro do Bumba, em Niterói, no Rio de Janeiro, e tantas outras já ocorridas, servem como exemplos de descasos, de direitos negados e consequências sociais de loteamentos feitos, e ainda que teimosamente geridos pelas mãos de gestores que não dão prioridade às políticas públicas, como no caso de inclusão social, e limita-se tão simplesmente a politicas assistencialistas na base de cronogramas eleitorais.
Mesmo assim, Chapadinha é a princesa do baixo parnaíba a quem roubaram a coroa.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor

sexta-feira, 9 de abril de 2010

PEGA NA MENTIRA...




Os propalados lamentos da prefeita Danúbia Carneiro feito por ocasião das solenidades de comemoração dos 72 anos de Chapadinha, de não ter conseguido os recursos almejados através de convênios para pavimentação da avenida Ataliba Vieira de Almeira, e anunciar que tinha assinado ordem de serviço, pela qual deverá desembolsar dos cofres do município quase um milhão de reais é mais uma das inúmeras mentiras da prefeita de Chapadinha.
Veja abaixo dados dos recursos liberados pelo Ministério das Cidades para pavimentação de vias públicas que Chapadinha recebeu no último repasse no período de 30/03/2010 a 05/04/2010 extraídos do SIAFI, no dia 05/04/2010. Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência www.portaldatransparencia.gov.br e outros repasses federais destinados ao município de Chapadinha.-------------------------------------------------------------------------------- Número Convênio: 612852 Objeto: PAVIMENTACAO DE VIAS URBANAS Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA Valor Total: R$987.600,00 Data da Última Liberação: 31/03/2010 Valor da Última Liberação: R$790.080,00 ------------------------------------------------------------ -------------------- Número Convênio: 613022 Objeto: PAVIMENTACAO DE VIAS PUBLICAS Órgão Superior: MINISTERIO DAS CIDADES Convenente: PREFEITURA MUNICIPAL DE CHAPADINHA Valor Total: R$789.800,00 Data da Última Liberação: 31/03/2010 Valor da Última Liberação: R$631.840,00 --------------------------------------------------------------------------------

quarta-feira, 7 de abril de 2010

PT - MA: LIBERDADE AINDA QUE TARDIA



Ao ler o texto de Eduardo Braga no blog www.alexandre-pinheiro.blogspot.com , sobre o encontro de definição de tática eleitoral do PT/MA, não me contive e resolvi não responder, mas tecer alguns questionamentos.
Acredito que seja a primeira vez no Maranhão que se tenta construir uma chapa mais no campo da esquerda, se “desgarrando da oligarquia Sarney e do PSDB/MA. Embora saibamos que ainda virão os adesistas para compor a chapa, pois voto e adesão em política não é desprezível. Em se tratando de eleições não podemos fazer suposições e afirmar de imediato que esse ou aquele candidato não tenha chances reais de se eleger. Quantas vezes as pesquisas de opinião pública (que geralmente são tendenciosas) não foram contrariadas? Quando Geraldo Magela (PT/DF) disputou o governo do Distrito Federal em 2002 contra Joaquim Roriz (PMDB/DF) ele começou com 3% das intenções de votos, enquanto que Roriz estava com seus 45% das intensões de votos, com previsão de ser eleito em primeiro turno e ao final Magela ganhou de Roriz no primeiro turno, levando as eleições para o segundo turno.
Geralmente, é papel da direita ou das oligarquias quando perde a eleição cobrar de seu sucessor eficiência e induzir a opinião pública através dos seus meios de comunicação. Mas como cobrar “eficiência” e agilidade em menos de 24 meses de um governo que recebe um Estado que há 40 anos vem sendo sucateado por essa oligarquia?
Rachar o palanque da Dilma? E usar como pretexto palanque único só no Maranhão? E os outros Estados? Como seria bom se Dilma tivesse dois ou mais palanques em todos os Estados!.
A política meu caro é que nem nuvem e por traz dela, é claro, existem interesses. Isso não significa que a politica não tenha compromissos com os projetos nacionais, com os do Lula ou com os do partido dos trabalhadores.

Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"A PARTILHA DOS PEIXES"



"PAI NOSSO" E "PÃO NOSSO"

A palavra companheiro significa compartir o pão, e comunhão vem da mesma raiz que a palavra comunicar. Se comungo as mesmas ideias de uma pessoa é porque ela diz o que penso, exprime o que sinto e tenho profunda afinidade.
No capítulo 25, 31 – 44 de Mateus, Jesus enfatiza que a salvação se sujeita ao serviço libertador aos excluído, com quem ele se identifica. E na partilha dos pães e peixes, episódio conhecido como “multiplicação dos pães”, Jesus ressalta a socialização dos bens da vida como sinal da presença libertadora de Deus.
No entanto, há milhões de pessoas que, ainda hoje, não têm acesso à comida. O maior escândalo deste inicio de século e de milênio é a existência de pelo menos 1 bilhão de famintos entre os 6,5 bilhões de habitantes da terra. Só no Brasil, 30 milhões estão excluídos dos bens essenciais à vida. E inúmeras pessoas trabalham de sol a sol para assegurar o pão de cada dia. Em toda a América Latina morrem de fome, a cada ano, cerca de 1 milhão de crianças com menos de 5 anos de idade.
A fome mata mais que a Aids. No entanto, a Aids mobiliza campanhas milionárias e pesquisas científicas caríssimas. Por que não há o mesmo empenho no combate à fome? Por uma simples razão: a Aids não faz distinção de classe social, contamina pobres e ricos. A fome, porém, só afeta os pobres.
Hoje, o pão é injustamente distribuído entre a população mundial. Basta dizer que 80% dos bens industrializados produzidos no mundo são absorvido por apenas 20% de sua população. Ou seja, se toda a riqueza da terra fosse um bolo dividido em 100 fatias, 1 bilhão e 600 milhões de pessoas ficariam com 80 fatias. E as 20 fatias restantes teriam de ser repartidas para matar a fome de 4 bilhões e 900 milhões. Basta dizer que apenas quatro homens, todos dos EUA, possuem uma fortuna pessoal superior à riqueza somada de 42 nações subdesenvolvidas, que abrigam cerca de 600 milhões de pessoas.
Não posso chamar Deus de “Pai” e de “nosso” se quero que o pão (os bens da vida) seja só meu.
Herbert Lago Castelo Branco
Extraído do texto COMUNGAR de Frei Beto.