AS CONSEQUÊNCIAS DO ASFALTAMENTO DESORDENADO
Na política de Chapadinha criou-se a cultura do asfalto. Hoje, a nossa sociedade já não tolera mais as ruas no barro, poeira, nem mesmo calçamento por paralelepípedos. É verdade que a pavimentação das vias púbicas tem importância relevante na urbanização das cidades e até gera mais qualidade de vida para a população, valoriza imóveis e empreendimentos, além do bom fluxo do trânsito. Mas também, não é novidade para ninguém que o asfalto ou a pavimentação urbana que temos visto em Chapadinha é bastante precária e de péssima qualidade. Sem estudo do solo, de impacto ambiental, sem projeto técnico e mão de obra sem qualificação. Não se vê nem as imprescindíveis bocas-de-lobo. As consequências da falta de estudo e projeto técnico são os futuros alagamentos instantâneos, causando transtornos, erosões urbanas, inundações de residências, afetando as populações em condições mais precárias como temos visto constantemente nas grandes cidades. Quando se realiza pavimentação asfáltica sem um sistema de drenagem, em pouco tempo, haverá prejuízos e transtorno para a população. A ausência de drenagem e de sistema de esgoto resultam em acúmulo de águas o que causará o surgimento de buracos, enchentes e alagamentos.
Como esperar que interferindo de tal forma no
ciclo natural das águas, não se teria que arcar com consequências desastrosas e
dolorosas. É a inevitável a “lei de causa e efeito”. Por isso, deve ser levado
em conta que a água não respeita limites políticos. Além de estudo do solo e
projeto técnico é necessária a construção de açude ou diques para amenizar o
impacto ambiental na jusante, com o devido tratamento. Com o asfaltamento desordenado que temos
visto sendo realizado nos bairros de Chapadinha, não vai demorar muito tempo para
vermos inundações e pessoas desabrigadas nos bairros da Cruz, São José, Baixão
do Sapo, Japão, Aldeia, Vila Liberdade, entre outros. Rogo a Deus para que esta
minha premunição não aconteça.
Herbert Lago Castelo Branco
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