Nasce em São Luís do Maranhão, em 1930.
Até os 21anos, quando muda-se definitivamente de São Luís para o Rio de janeiro, é locutor de rádio, editor de revistas literárias e desenvolve sua cultura poética com leituras sistemáticas de poetas brasileiros e estrangeiros. Autodidata no aprendizado do francês, é em visitas à Biblioteca Pública de sua cidade, à maneira de Rimbaud, que passou a compreender a poesia moderna e dá os primeiros passos no estudo da Arte. Aos dezenove anos é premiado em um concurso de poesias promovido pelo jornal de Letras e publica Um pouco acima do chão (l949), coletânea de poemas com ressonâncias de suas leituras de adolescência, mas que prenunciava o poeta de A Luta Corporal (l954). No Rio de janeiro, colabora em jornais e revistas como poeta e principalmente como crítico de arte, sendo com estes os seus primeiros contatos intelectuais. A partir d'A Luta Corporal faz parte do movimento concretista com o qual rompe para, em 1959, teorizar e liderar o movimento neoconcretista. Em 1961, considerando o novo movimento esgotado, dedica-se à cultura popular, fazendo parte do CPC da UNE, do qual é presidente até o golpe militar de 1964. Mas, a partir de 1962, seus textos já refletem a preocupação em denunciar e combater a opressão e as injustiças sociais. Reelabora então sua experiência poética com textos de cordel até chegar aos poemas de Dentro da Noite Veloz, de 1975. Em 1964 publica o ensaio Cultura Posta em Questão, em que aborda temas de cultura popular, artes plásticas e poesia, e em 1969 reaparece com Vanguarda e Subdesenvolvimento, onde teoriza novos conceitos para uma vanguarda estética. No teatro, Ferreira Gullar escreve , em parceria com escritores amigos, peças que também abordam a situação social do povo brasileiro: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come (l966), com Oduvaldo Viária Filho; A saída? Onde fica a saída? (l967), com Armando Costa e A.C. Fontoura; e Dr. Getúlio, sua vida e sua glória (l968), com Dias Gomes. Em 1979 edita a peça Um rubi no umbigo. Exilado do Brasil em 1971, Escreve em Buenos Aires, em 1975, o livro que marca toda sua obra, Poema Sujo, publicado em 1976. De volta ao Brasil, publica Antologia Poética e Uma Luz do Chão, em 1978, e Na Vertigem do Dia, um novo livro de poemas. Em 1986, lança Crime na Flora, reflexões escritas ao longo dos últimos trinta anos, e em 1989 publica Indagações de hoje e A estranha Vida Banal. O seu último livro de poemas é Barulhos, de 1987. Hoje, Ferreira Gullar divide seu tempo entre poemas, análises e reflexões sobre artes plásticas e como consultor e redator da Rede Globo de Televisão realizando textos e adaptações para mini-séries e especiais. Até o início de 1995 foi presidente do IBAC (Instituto Brasileiro de Arte e Cultura).
Até os 21anos, quando muda-se definitivamente de São Luís para o Rio de janeiro, é locutor de rádio, editor de revistas literárias e desenvolve sua cultura poética com leituras sistemáticas de poetas brasileiros e estrangeiros. Autodidata no aprendizado do francês, é em visitas à Biblioteca Pública de sua cidade, à maneira de Rimbaud, que passou a compreender a poesia moderna e dá os primeiros passos no estudo da Arte. Aos dezenove anos é premiado em um concurso de poesias promovido pelo jornal de Letras e publica Um pouco acima do chão (l949), coletânea de poemas com ressonâncias de suas leituras de adolescência, mas que prenunciava o poeta de A Luta Corporal (l954). No Rio de janeiro, colabora em jornais e revistas como poeta e principalmente como crítico de arte, sendo com estes os seus primeiros contatos intelectuais. A partir d'A Luta Corporal faz parte do movimento concretista com o qual rompe para, em 1959, teorizar e liderar o movimento neoconcretista. Em 1961, considerando o novo movimento esgotado, dedica-se à cultura popular, fazendo parte do CPC da UNE, do qual é presidente até o golpe militar de 1964. Mas, a partir de 1962, seus textos já refletem a preocupação em denunciar e combater a opressão e as injustiças sociais. Reelabora então sua experiência poética com textos de cordel até chegar aos poemas de Dentro da Noite Veloz, de 1975. Em 1964 publica o ensaio Cultura Posta em Questão, em que aborda temas de cultura popular, artes plásticas e poesia, e em 1969 reaparece com Vanguarda e Subdesenvolvimento, onde teoriza novos conceitos para uma vanguarda estética. No teatro, Ferreira Gullar escreve , em parceria com escritores amigos, peças que também abordam a situação social do povo brasileiro: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come (l966), com Oduvaldo Viária Filho; A saída? Onde fica a saída? (l967), com Armando Costa e A.C. Fontoura; e Dr. Getúlio, sua vida e sua glória (l968), com Dias Gomes. Em 1979 edita a peça Um rubi no umbigo. Exilado do Brasil em 1971, Escreve em Buenos Aires, em 1975, o livro que marca toda sua obra, Poema Sujo, publicado em 1976. De volta ao Brasil, publica Antologia Poética e Uma Luz do Chão, em 1978, e Na Vertigem do Dia, um novo livro de poemas. Em 1986, lança Crime na Flora, reflexões escritas ao longo dos últimos trinta anos, e em 1989 publica Indagações de hoje e A estranha Vida Banal. O seu último livro de poemas é Barulhos, de 1987. Hoje, Ferreira Gullar divide seu tempo entre poemas, análises e reflexões sobre artes plásticas e como consultor e redator da Rede Globo de Televisão realizando textos e adaptações para mini-séries e especiais. Até o início de 1995 foi presidente do IBAC (Instituto Brasileiro de Arte e Cultura).
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