As eleições deste ano no Maranhão exibem senário de estranho paradoxismo. As candidaturas e alianças formalizadas perante a Justiça Eleitoral apresentam características inusitadas. Algo jamais visto na história dos pleitos eleitorais no Estado do Maranhão. Misturam-se gostos, sabores e estilos num mesmo balaio. O pragmatismo do voto deve ter orientado a bússola dos coligados. A heterogeneidade no processo se explica pelo ânimo utilitarista que os une. É comunhão de meios para alcançar o fim. Não importa o custo da aventura, o que vale é ganhar. O preço a ser pago é a vitória.
Duas principais coligações vão disputar as eleições deste ano no Maranhão. Ambas procuraram unir o útil ao agradável. Reuniram no mesmo cortejo gente de matizes variados. Uma delas abril mão do casticismo de ideias pela conveniência de resultados.
Virou assim um misto de tendências indefinidas. As outras candidaturas, interpostas a essas, não assustam os concorrentes. Perdem-se à sombra dos grandes. É esse arsenal de postulantes que o eleitor terá de arrebatar os preferidos. Não há como fugir da imposição
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