Como um faminto caminheiro viajante, li de um só folego o livro “O caminho se faz caminhado, o poeta poetizando” do amigo e agora promitente poeta principiante Cláudio Calgaro, que “desde menino sempre teve o desejo de famoso poeta ser”.
Neste livro, Cláudio Calgaro expõe a sua alma de poeta e caminha semanticamente desnudando seu caminho, compartilhando sem imposição mas com muita impulsividade seus belos versos e sentimento indescritível. São versos suaves, mas ao mesmo tempo, arrogante de emoção, inchados de amor e constituído na dor, mas que traz em seu bojo muita alegria e humor. Os poemas de Cláudio é como uma refeição leve do dia a dia ou até mesmo um medicamento contra a solidão. (Principalmente para este momento de isolamento social voluntário em que vivemos por força da pandemia da COVID 19).
Não me surpreendeu a sua compaixão nacionalista e o seu
lado crítico e esta incessante inquietação e sede de justiça social. Encontrei
nas páginas de “O caminho se faz
caminhando, o poeta poetizando”, emoção e prazer, o que me provocou
reflexões diversas, trazendo-me de volta sentimento de indignação. Mas como bem
disse o poeta Cláudio Calgaro, em seu poema Guerra Civil. “Não importa o que se faça/O salário é comido por traça, /não adianta
se lamentar”.
Por fim, quero manifestar a minha alegria e a grata
satisfação de ter lido esta obra prima e por meio da poesia ter nos encontrado
novamente. Pois, as adversidades que surgem em nossas vidas não podem nos distanciar
desta caminhada, poetizando e sonhando em um dia ser um poeta imortal.
Brasília, abril/2021
Herbert Lago Castelo Branco
2 comentários:
Obrigado meu amigo. Você foi uma das inspirações que me fizeram ser o que sou agora. Abracos.
se alguém se interessar pelo livro pode passar o meu zap para eu enviar. Grato
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