Outrora um pequeno lugarejo habitado pelos índios anapurús, numa área pertencente aos municípios de Brejo e Vargem Grande. A partir de 1783, comerciantes foram chegando atraídos pelas belezas naturais da terra, o que em pouco tempo se formou num grande vilarejo, denominado Chapada das Mulatas, em referência às primeiras mulheres habitantes do lugar terem a pele caramelada, próprias do cruzamento entre as raças branca e negra.
Chapada das mulatas - localizada numa área de planalto excelente e arejado – foi palco da Balaiada em 1838, motivada pelo descontentamento do povo, em face da situação de miséria em que se achava. O seu líder local foi Raimundo Gomes Vieira Jutaí, negro, vaqueiro de profissão, que reuniu nove homens de sua raça, invadiu a cadeia da Vila da Manga, soltando seu irmão e todos os presos ali existentes.
No dia 13 de dezembro de 1838, data que marca a revolução dos Balaio, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, um dos principais líderes do movimento, se juntou ao grupo de foragidos quando este chegou a Brejo e assumiu o movimento de vingança coletiva contra fazendeiros e proprietários.
Em 17 de outubro foi o povoado elevado à categoria de Vila com o nome de Chapadinha e desmembrado dos municípios de Brejo e Vargem Grande. Já em 29 de março de 1938 foi elevada a categoria de cidade pelo interventor Paulo Martins de Sousa Ramos. Devido ao seu progresso local começou a ter ares de cidade, sua economia cresceu consideravelmente com a produção de arroz, farinha de mandioca, milho, aguardente de cana, banana, laranja, com a colheita e beneficiamento de amêndoas de babaçu, para extração de óleo e derivados e ainda com um parque industrial em ascensão. Por ser uma área favorável aos criatórios, o município de Chapadinha é grande produtor de bovinos, suínos, caprinos, ovinos, granjas e peixes das mais variadas espécies.
LOCALIZAÇÃO
Localiza-se na microrregião do Alto Munim Maranhense. Fincada ao Nordeste do Estado do Maranhão, dentro do limite da região do Baixo Parnaíba, cuja posição geográfica a faz sobressair como um lugar atrativo e promissor. A região de Chapadinha é distante a 134 km da capital e tem uma altitude de (105)1300 m. numa área de 3.247,2km² e população de 64.116 habitantes (IBGE 2005). Limita-se ao Norte com os municípios de São Benedito do Rio Preto e Urbano Santos; ao Leste os de Mata Roma e Buriti; ao Sul Afonso Cunha e Codó; a Oeste Timbiras e Vargem Grande.
De clima salubre, a época chuvosa vai de dezembro a maio enquanto o período de estiagem estende-se de julho a novembro. A temperatura tem máximas de 37°, mínimas de 21 e mais freqüente 29°C.
ACIDENTES GEOGRÁFICOS
Os principais são: o rio Munim, que corta o município de Sul a Norte; o rio Iguará, que serve de limite entre Chapadinha, Codó e Timbiras e o rio Preto. Todos navegáveis por pequenas embarcações em pequenos trechos, no inverno. A lagoa Jatobá, de aproximadamente 30.000 metros, é muito piscosa e comunica-se com o rio Preto.
CIDADE
Um dos aspectos favoráveis ao desenvolvimento de Chapadinha é ser cortada ao meio pela BR-222, que dá acesso fácil a municípios vizinhos e a capital do Estado, servindo ainda como via natural aos transeuntes dos Estados do Piauí e Ceará que atravessam o lendário rio Parnaíba.
ASPECTO URBANÍSTICO
Por estar localizada em uma região plana e próxima da capital, o município de Chapadinha se apresenta como um dos mais promissores do Estado.
Pequenas edificações, ruas e avenidas largas - a maioria calcada por paralelepípedos - fazem parte da sua paisagem urbana. A cidade tem infra-estrutura razoável para receber os que ali chegam. Com pousadas, hotéis, restaurantes, bares, bancos entre outras.
GASTRONOMIA
A culinária chapadinhense é variada com destaque a panelada, mão de vaca e a galinha caipira com pirão de parida e os sucos de cajá, buriti, manga, caju, etc. Um aspecto novo a se considerar é a presença dos pratos gaúchos, onde até o tradicional chimarrão está sendo difundido pelos gaúchos que exploram as lavouras da soja na região.
ÁREAS NATURAIS/AMEAÇAS
Entrecortados por riachos, igarapés e brejos com suas nascentes de águas límpidas e cristalinas, o destaque é o repouso do guerreiro, área de mata fechada, piscinas natural e muito tranqüilo. Por ser um lugar particular, o acesso ás suas instalações só é permitido com autorização de seus proprietários. O município de Chapadinha vive hoje uma ameaça constante nas suas áreas naturais, com derrubadas de matas nativas, para dar lugar às plantações de soja, alterando por completo o ecossistema da região.
Chapada das mulatas - localizada numa área de planalto excelente e arejado – foi palco da Balaiada em 1838, motivada pelo descontentamento do povo, em face da situação de miséria em que se achava. O seu líder local foi Raimundo Gomes Vieira Jutaí, negro, vaqueiro de profissão, que reuniu nove homens de sua raça, invadiu a cadeia da Vila da Manga, soltando seu irmão e todos os presos ali existentes.
No dia 13 de dezembro de 1838, data que marca a revolução dos Balaio, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, um dos principais líderes do movimento, se juntou ao grupo de foragidos quando este chegou a Brejo e assumiu o movimento de vingança coletiva contra fazendeiros e proprietários.
Em 17 de outubro foi o povoado elevado à categoria de Vila com o nome de Chapadinha e desmembrado dos municípios de Brejo e Vargem Grande. Já em 29 de março de 1938 foi elevada a categoria de cidade pelo interventor Paulo Martins de Sousa Ramos. Devido ao seu progresso local começou a ter ares de cidade, sua economia cresceu consideravelmente com a produção de arroz, farinha de mandioca, milho, aguardente de cana, banana, laranja, com a colheita e beneficiamento de amêndoas de babaçu, para extração de óleo e derivados e ainda com um parque industrial em ascensão. Por ser uma área favorável aos criatórios, o município de Chapadinha é grande produtor de bovinos, suínos, caprinos, ovinos, granjas e peixes das mais variadas espécies.
LOCALIZAÇÃO
Localiza-se na microrregião do Alto Munim Maranhense. Fincada ao Nordeste do Estado do Maranhão, dentro do limite da região do Baixo Parnaíba, cuja posição geográfica a faz sobressair como um lugar atrativo e promissor. A região de Chapadinha é distante a 134 km da capital e tem uma altitude de (105)1300 m. numa área de 3.247,2km² e população de 64.116 habitantes (IBGE 2005). Limita-se ao Norte com os municípios de São Benedito do Rio Preto e Urbano Santos; ao Leste os de Mata Roma e Buriti; ao Sul Afonso Cunha e Codó; a Oeste Timbiras e Vargem Grande.
De clima salubre, a época chuvosa vai de dezembro a maio enquanto o período de estiagem estende-se de julho a novembro. A temperatura tem máximas de 37°, mínimas de 21 e mais freqüente 29°C.
ACIDENTES GEOGRÁFICOS
Os principais são: o rio Munim, que corta o município de Sul a Norte; o rio Iguará, que serve de limite entre Chapadinha, Codó e Timbiras e o rio Preto. Todos navegáveis por pequenas embarcações em pequenos trechos, no inverno. A lagoa Jatobá, de aproximadamente 30.000 metros, é muito piscosa e comunica-se com o rio Preto.
CIDADE
Um dos aspectos favoráveis ao desenvolvimento de Chapadinha é ser cortada ao meio pela BR-222, que dá acesso fácil a municípios vizinhos e a capital do Estado, servindo ainda como via natural aos transeuntes dos Estados do Piauí e Ceará que atravessam o lendário rio Parnaíba.
ASPECTO URBANÍSTICO
Por estar localizada em uma região plana e próxima da capital, o município de Chapadinha se apresenta como um dos mais promissores do Estado.
Pequenas edificações, ruas e avenidas largas - a maioria calcada por paralelepípedos - fazem parte da sua paisagem urbana. A cidade tem infra-estrutura razoável para receber os que ali chegam. Com pousadas, hotéis, restaurantes, bares, bancos entre outras.
GASTRONOMIA
A culinária chapadinhense é variada com destaque a panelada, mão de vaca e a galinha caipira com pirão de parida e os sucos de cajá, buriti, manga, caju, etc. Um aspecto novo a se considerar é a presença dos pratos gaúchos, onde até o tradicional chimarrão está sendo difundido pelos gaúchos que exploram as lavouras da soja na região.
ÁREAS NATURAIS/AMEAÇAS
Entrecortados por riachos, igarapés e brejos com suas nascentes de águas límpidas e cristalinas, o destaque é o repouso do guerreiro, área de mata fechada, piscinas natural e muito tranqüilo. Por ser um lugar particular, o acesso ás suas instalações só é permitido com autorização de seus proprietários. O município de Chapadinha vive hoje uma ameaça constante nas suas áreas naturais, com derrubadas de matas nativas, para dar lugar às plantações de soja, alterando por completo o ecossistema da região.
2 comentários:
Como Cahapadinhense, tive a curiosidade de acessar esta página, fiquei maravilhado com minhas lembranças nasci em chapadinha na antiga terras duras, sou filho de Elias Rocha e de Sinésia Rodrigues Rocha, mora atualmente na cidade de São Mateus do Maranhão do Baixo Mearim, distante 180 km da capital,nasci no mês e ano de sua emancipação 1938, e nutro o desejo de voltar para minha terra. Meu endereço eletrônico são ducival.rocha@bol.com.br,
ducival2005@hotmail.com
drr2008dr@gmail.com com Orkut. oro aqui desde 1975, Sou Técnico em Contablidade formado pelo Colégio Comercial José Caetano de Almeida em 1973, sou registrado no CRC-MA desde 1979 atualmente exerço a profissão com Escritório na Avenida Rodoviária, 1099 Centro
Podemos reproduzir essa matéria em outros Blogs?
Postar um comentário