Ao ler o texto de Eduardo Braga no blog www.alexandre-pinheiro.blogspot.com , sobre o encontro de definição de tática eleitoral do PT/MA, não me contive e resolvi não responder, mas tecer alguns questionamentos.
Acredito que seja a primeira vez no Maranhão que se tenta construir uma chapa mais no campo da esquerda, se “desgarrando da oligarquia Sarney e do PSDB/MA. Embora saibamos que ainda virão os adesistas para compor a chapa, pois voto e adesão em política não é desprezível. Em se tratando de eleições não podemos fazer suposições e afirmar de imediato que esse ou aquele candidato não tenha chances reais de se eleger. Quantas vezes as pesquisas de opinião pública (que geralmente são tendenciosas) não foram contrariadas? Quando Geraldo Magela (PT/DF) disputou o governo do Distrito Federal em 2002 contra Joaquim Roriz (PMDB/DF) ele começou com 3% das intenções de votos, enquanto que Roriz estava com seus 45% das intensões de votos, com previsão de ser eleito em primeiro turno e ao final Magela ganhou de Roriz no primeiro turno, levando as eleições para o segundo turno.
Geralmente, é papel da direita ou das oligarquias quando perde a eleição cobrar de seu sucessor eficiência e induzir a opinião pública através dos seus meios de comunicação. Mas como cobrar “eficiência” e agilidade em menos de 24 meses de um governo que recebe um Estado que há 40 anos vem sendo sucateado por essa oligarquia?
Rachar o palanque da Dilma? E usar como pretexto palanque único só no Maranhão? E os outros Estados? Como seria bom se Dilma tivesse dois ou mais palanques em todos os Estados!.
A política meu caro é que nem nuvem e por traz dela, é claro, existem interesses. Isso não significa que a politica não tenha compromissos com os projetos nacionais, com os do Lula ou com os do partido dos trabalhadores.
Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor
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