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sábado, 15 de janeiro de 2011

A TRAGÉDIA QUE SE ABATE NA SERRA FLUMINENSE PARECE DISTANTE DE CHAPADINHA



A tragédia que se abate na serra fluminense parece cenário distante de Chapadinha. Na chapada das mulatas, a chuva é bem-vinda e ansiosamente esperada depois de longas e regulares estiagens. A água ressuscita o verde, lava a poeira e ameniza o calor. Sinais de alerta, porém, acendem-se aqui e ali. Ruas se alagam, muros e residências despencam na periferia, erosões ameaçam moradias e vidas.
Chapadinha tem 72 anos. Ao contrário das cidades quatrocentonas, que se desenvolveram na ignorância dos riscos do crescimento desordenado. A cidade cresce e avança em época de pleno conhecimento da ciência ambiental. Os prefeitos que se sucedem em Chapadinha não têm desculpas por se descuidarem da ocupação incorreta do solo. Fechar os olhos para o inchaço e a explosão demográfica é semear tragédias para o futuro. Chapadinha não precisa esperar completar l00 anos para se tornar palco de horrores como Petrópolis, São Paulo ou Nova Friburgo.

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