Ufa! Acabou as férias e agora dou de cara com a dureza com o ano novinho, novinho. Novas ilusões revertem o tempo volátil, como as palavras revestem as coisas. São bem-vindas as novas vestes, benditas. Há em alguns corações uma vontade menos grave de consertar o mundo. Essa vontade já foi mais forte, por isso digo menos grave, embora de certo modo as vontades do coração sejam sempre graves. E há uma vontade exuberante de merecer a si mesmo.
Há caminhos a percorrer, como sempre os houve, mas há ventos nos caminhos redirecionando o mundo. Há caminhos deixados também. E nos pés, pulsa a cor dos caminhos percorridos. Mas ainda há tempo para os restos. Há alguns escrevendo com sobras. Com o que restou das palavras descartadas, depois de espezinhadas, pisadas, espremidas, achincalhadas. Restos de palavras nunca são só restos. São possibilidades, como todos os começos.
Palavras também se revestem de significações. Há ímpetos de mudança que se despejarão em inércia em poucos dias. Alguns atos resolver-se-ão em desconcertos. Mas há metamorfoses sendo geradas sem alarde. E que resultarão em grandes feitos, pois assim caminhamos, a humanidade e a humana idade.
Renova-se a duvidosa substância das paixões, renovam-se também propósitos e despropósitos. Renova-se (talvez) a dardejante palavra amor. Em algumas peles se festeja um gosto de contentamento guloso como um destino. No corpo vibra a sobrevivência. E que a luz perpétua nos ilumine.
Há caminhos a percorrer, como sempre os houve, mas há ventos nos caminhos redirecionando o mundo. Há caminhos deixados também. E nos pés, pulsa a cor dos caminhos percorridos. Mas ainda há tempo para os restos. Há alguns escrevendo com sobras. Com o que restou das palavras descartadas, depois de espezinhadas, pisadas, espremidas, achincalhadas. Restos de palavras nunca são só restos. São possibilidades, como todos os começos.
Palavras também se revestem de significações. Há ímpetos de mudança que se despejarão em inércia em poucos dias. Alguns atos resolver-se-ão em desconcertos. Mas há metamorfoses sendo geradas sem alarde. E que resultarão em grandes feitos, pois assim caminhamos, a humanidade e a humana idade.
Renova-se a duvidosa substância das paixões, renovam-se também propósitos e despropósitos. Renova-se (talvez) a dardejante palavra amor. Em algumas peles se festeja um gosto de contentamento guloso como um destino. No corpo vibra a sobrevivência. E que a luz perpétua nos ilumine.
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