O tema união das oposições para as eleições municipais na cidade
de Chapadinha, com a quantidade crescente de especulações de blogueiros, nas redes
sociais e nas ruas, volta a ganhar força como um dos principais assuntos do
cenário político eleitoral.
Mas o que unifica a oposição em Chapadinha? Com certeza não é um programa de governo, e
nem de uma proposta de mudanças na forma de se fazer política. Mas de um jogo voltado
aos interesses pessoais, costumeiros e danosos na política de Chapadinha. Pelo
desenho atual, uma meia dúzia de “políticos” pretende formar uma chapa de
oposição, mas a união esbarra nas pretensões individuais. Aliás, sempre trava
nisso.
Sintetizo na minha análise que faltou
estratégia mais arrojada nestes três anos e meio para criar um expoente e
prepará-lo para a eleição que se aproxima. Em partes, a “oposição” dormiu no
ponto.
Enquanto isso, a prefeita atua à
surdina. Acompanha atenta a todos os movimentos dos três grupos para
contra-atacar na medida certa. Pois, nas reviravoltas ainda tem as “lideranças”
que ficam pulando de galho em galho, pulam pra frente e pulam pra trás. Um
oportunismo generalizado que tomou conta da política de Chapadinha. Tudo por
mero interesse, vislumbrando o bem de si. Figurativamente, afinal, é “cobra
engolindo cobra”.
Fica a análise para reflexão.
Herbert Lago Castelo Branco
Poeta e Escritor
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