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quarta-feira, 13 de maio de 2009
"É PROIBIDO PESCAR"
É proíbido pescar na Lagoa do Magno na Avenida Ataliba Vieira de Almeida. Paciência! Daqui sairá 30 toneladas de pescadinha que será distribuido gratuitamente na Semana Santa.
Natural de Chapadinha-MA, nascido em 16/12/1956, participou ativamente dos movimentos culturais do Distrito Federal de 1978 a 1993.
editou o jornal alternativo A Prosa de 1983 a 1993. Em 1986 fundou a Academia de Letras dos Poetas Alternativos, da qual foi o primeiro presidente. Editou o jornal A GAZETINHA de 1987 a 1992.Foi dirigente sindical de 1986 a 2002.
LIVROS PUBLICADOS:
Lua Doce Lua (Poesia) 1986;
Brindaluz (Conto Infantil) 1987;
Poemas & Protestos (Poesia) 1989;
Pristolino o menino que comia terra (Conto Infantil)1991;
Versos Avoantes (Poesia) 2004, Sujeito Inacabado (Poesia) 2014, MATA ROMA: O Tântalo de Chapadinha (Biografia) 2018, 2ª Edição de BRINDALUZ (Infanto-Juvenil) 2019. A HISTÓRIA DE CHAPADINHA EM VERSOS 2021, DIANTE DE TODOS OS OLHARES (poesia) 2022, BEM-TE-VI - O Pássaro Fofoqueiro (infantil) 2023,
Participou ainda de várias antologias poéticas e fundou a Biblioteca Alternativa
Biblioteca Alternativa Herbert Lago Castelo Branco
Fundada em 13 de dezembro de 2006, situada na Rua do Comércio 1161, possui um acervo de 5.000 livros dos mais variados temas. Entre eles encontram-se: Direito, Contabilidade, Agronomia, Medicia, Enfermagem, Zootecnia, Ciências, Português, Geografia, História, Matemática, Biologia, Inglês, Espanhol, Engenharia, Estudos Sociais, Filosofia, Sociologia, Psicologia, Literatura, Artes, Teatro, Informática, Física, Química, Esportes, Atlas, Política, Estatística, Religião, Enciclopédias, Poesias, Romances, e Etc.
Meus Poemas
PAISAGEM DE CHAPADINHA Chapadinha, És encantadora. De belezas naturais, Tens o ar puro e balsâmico Das figueira e dos coqueirais. Olhos d’águas cristalinas, Balneários, velhas fontes de segredos. Tens vaquejada, carnaval, mulatas e folguedos. Tuas praças são exuberantes. Em tudo encanta teus visitantes. A cada dia uma paisagem nova te completa. Palco de muitos amores, De pessoas simples e hospitaleiras. És protegida por Nossa Senhora das Dores.
REGRESSO Dei te um berço de flores, no carnaval que passou, agora me tens de regresso, Chapadinha você despertou. Você despertou... Defrontando a mensagem luminosa, aspirando o ar puro e balsâmico, das figueiras e dos coqueirais. O regresso vaí, trazer de volta a alegria, o passado passará, na memória ficará, a lembrança desse dia. Chapadinha... Não tens ouro e nem tens prata, mas tu és a chapada das mulatas, que alegra nossos carnavais.
MULATA DO MARANHÃO Dos candelabros aos palmeirais, da nação tupí aos anapurús. Teu passado entre nós viverás, bela ninfa do meu rincão. És linda! És garbosa, és tu Chapadinha! A mais querida mulata do maranhão.
SAUDADES DA INFÂNCIA Espargindo sorrisos, e andando de calção, era eu quando menino, numa cidade do maranhão. Cantava, brincava e sorria, na minha vida tudo era alegria. Ah! Que saudades... Saudades das nossas brincadeiras de bumba-meu-boi, saudades dos meus colegas de infância, saudades... saudades... Saudades de ser criança.
RECORDAÇÕES Preciso renovar as minhas forças, pisar no solo de minha terra, e vibrar com as minhas emoções. Não quero mais viver só de recordações, nem de ilusões. Preciso sentir o calor daquele povo, honesto, humilde e trabalhador. O que eu quero mesmo, é voltar para minha terra. Onde viverei bem mais feliz. Comer arroz com paçoca, beijú de tapioca, e cajú no feijão. Ouvir cantoria no terreiro da bolota, ver o boi do Zé de Cinza, e Boanerges contar lorotas. Preciso voltar para minha terra, onde viverei bem mais feliz, onde deixei minha infância, ir ao Centro Velho, passar no Tinguí, vou também ao Taboleiro, com meus passos bem ligeiros, descer a ladeira do Angelin, ouvindo o canto da fogo-abagou, e também do bem-ti-vi. Antes mesmo que fique velho, quero voltar para o meu rincão. Morar no Campo Velho, em Chapadinha do Maranhão.
TERRA QUE ME VIU NASCER Chapadinha amada, terra que me viu nascer, Chapadinha eu amo, nela quero morrer. Que o sol ilumine Chapadinha, com calor e alegria, e que Deus lhe dê sempre, muita paz e harmonia.
ODE A CHAPADINHA Quero voltar para Chapadinha, de onde nunca deveria ter saido. Quero voltar a voltear naquelas praças, e sentar nas cadeiras do abrigo. Fazer piquenique na macaoca, tomar cachaça com minha patota, na Maria Mulata ou no Mundoca. Quero voltar para Chapadinha, e de lá nunca mais sair, andar pelas ruas de bicicleta, tomar banho no rio munim. Quero voltar para Chapadinha, e de lá nunca mais sair. Brincar de Bumba-meu-boi, ver as vaqueijadas. Um dia eu volto para lá, houvir o canto da pipira, no olho da palmeira. E se ainda estiver sabiá, o seu canto eu quero ouvir. Quero voltar para Chapadinha, e de lá nunca mais sair.
ACORDEI COM O PASSADO Hoje eu acordei com o passado, lembrei de tudo e de todos. Da minha família, da casa de minha mãe, da rua do comércio, dos amgos de infância, dos meus vizinhos, da minha primeira namorada, do meu sorriso de criança, das brincadeiras de bumba-meu-boi. Lembrei da minha terra natal, dos meu cachorro estrelinha. Lembrei também do meu pombal, e percebi que o meu passado existia.
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