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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A JUSTIÇA DOS HOMENS

No ano 384 antes de Cristo, na Grécia, nascia um dos maiores filósofos da antiguidade: Aristóteles. Estudou em Atenas. Felipe II, da Macedônia, pediu-lhe que fosse o educador do filho Alexandre, que veio a ser o grande conquistador Alexandre Magno.
Aristóteles era uma inteligência extraordinária. Sua filosofia ficou famosa, sobretudo pela lógica. Sua escola recebeu o nome de “peripatética”. Era um método de ensinar andando.
Dizem que, certa manhã, ele saiu com seus discípulos para a caminhada de rotina e passou por um bosque. Parou à sombra das árvores e ficou olhando uma grande teia de aranha.
Observando atentamente, viu uma porção de bichinhos presos àquela engenhosa trama de fios finíssimos. Eram as vítimas que haviam caído na armadilha e iam servir de alimento às aranhas.
O filósofo notou que a teia de aranha prendia somente moscas e bichinhos pequenos. Por sinal, naquele momento um pássaro grande passou voando e levou no peito a teia.
Aristóteles chamou a atenção de seus discípulos, apontou para a teia de aranha e disse-lhes com autoridade de mestre: “Estão vendo essa teia de aranha? É bem a imagem da justiça humana: prende os pequenos e deixa passar os grandes; é poderosa diante dos fracos e fraca diante dos poderosos”.
Ainda hoje é assim. Para os grandes roubos não há punição porque, do muito que roubaram, sobra dinheiro para pagar os melhores advogados e ficarem livres. Para a cadeia vão os pequenos, que não sabem como se defender.

Fonte: Lendas e fatos a luz da fé
Pe. Luiz Cechinato

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